tag:blogger.com,1999:blog-306629732024-03-19T02:28:31.664-07:00Script!Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.comBlogger115125tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-42318652953374663612015-02-02T06:49:00.001-08:002015-02-02T06:52:50.028-08:00Crítica: Birdman ou (A inesperada virtude da ignorância)<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicDo9YTRXmhUbeo_PDgj9MqLVJ8eglse7_jeI7yCXymfASsZa4ZC6r-uYm2NYypMlbVDZtRPvUEM7yXvlz6YfLZN6t-jkToJoXPAzZ5nAF3I4lHbx3U62IqBm5qR09euVp3lAx9A/s1600/birdman_6742_620x413.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEicDo9YTRXmhUbeo_PDgj9MqLVJ8eglse7_jeI7yCXymfASsZa4ZC6r-uYm2NYypMlbVDZtRPvUEM7yXvlz6YfLZN6t-jkToJoXPAzZ5nAF3I4lHbx3U62IqBm5qR09euVp3lAx9A/s1600/birdman_6742_620x413.jpg" height="213" width="320" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O título pode enganar os incautos, mas
“Birdman ou (a inesperada virtude da ignorância)” não tem nada de filme de super-herói.
O novo longa de Alejandro González Iñárritu é na verdade uma crônica existencialista
sobre o triunfo do “fake” nos dias atuais, a obsessão de projetarmos para o
mundo a imagem que desejamos para nós mesmos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Trata-se de um tema pra lá de atual. Um
dia após o “Super Bowl”, quem aqui não viu em sua <i>timeline</i> algum amigo/conhecido posando como fanático por futebol
americano? Nada contra o esporte, até divertido de ver, mas tudo contra a
tentativa forçada de alguns em se aproveitar do episódio para se passar por
norte-americano. Tentando soar descolados e em sintonia com o restante do mundo,
perdemos a noção do ridículo. Pra que soar autêntico se o mundo a nossa volta
prefere, em alto e bom som, os clichês?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Birdman” hiperboliza esse cenário nos
entregando uma série de estereótipos. Riggan Thonson (Michael Keaton, no papel
de sua vida) é o protagonista, ator decadente que teve os dias de glória vinte
anos atrás, quando estrelou a trilogia do herói dos quadrinhos Birdman, e que
agora busca reconhecimento artístico adaptando (e estrelando) para a Brodway o
conto “Do que Estamos Falando Quando Falamos de Amor”, de Raymond Carver. Impossível
pensar em enredo mais batido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://ytimg.googleusercontent.com/vi/F8nauhpCUZ0/0.jpg" src="http://www.youtube.com/embed/F8nauhpCUZ0?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ciente de que está tentando se passar
por algo que não é, mas desesperado para que o projeto vingue assim mesmo,
Riggan sucumbe à sandice e passa a ouvir a voz do antigo alter-ego praguejando
para que ele retome o manto de super-herói. Chavão do artista desvairado? Presente!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Iñárritu reserva clichês também para
os coadjuvantes: Edward Norton dá vida a Mike Shiner, caricatura do artista incorruptível
com alma de <i>enfant terrible</i>; Emma
Stone é Sam, a filha problemática que, apesar do passado junkie, ainda é
suficientemente eloquente para fazer as vezes de grilo falante; Lindsay Duncan
encarna Tabitha, crítica impiedosa que sente prazer em massacrar o popular e é
temida por todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para reforçar o discurso “fake”, Iñárritu
força a mão em exercícios de metalinguagem. A montagem em plano sequência, sem
quase nenhum corte aparente, além de passar a ideia de continuidade de uma peça
de teatro, é em si própria um exagero virtuosístico, tão pretensiosa quanto as
ambições dos personagens. Em certa cena, a bateria jazzística que comanda a
trilha sonora chega a invadir (literalmente) o ambiente, quase que como num
recado explícito: “é tudo ‘de mentirinha’, agora me deixem seguir ‘ditando o
ritmo’” (com o perdão da expressão).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Até a escolha do elenco é carregada de
significado. Keaton teve o seu auge como o Batman de Tim Burton e está tentando
com este “Birdman” retomar a relevância. Norton é outro que interpreta a si
mesmo, já famoso por desentendimentos com diretores e estúdios devido a sua
vaidade artística.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com ingredientes como esses, a receita
de “Birdman” tende a não agradar a qualquer paladar. Nem todo mundo tem gosto
pela farsa, ainda mais quando a proposta é farseá-la ao quadrado. Para quem
gosta, Iñárritu entrega um prato cheio. Indulgente? Sim, mas exatamente como o cardápio
aqui pede.</span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-61340968369456528002014-12-31T09:29:00.003-08:002014-12-31T09:29:51.094-08:00CRÍTICA: O lobo de Wall Street<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuXue8yw3GgcFFVynPOUtsHiQo6zQckQI8dTfYAIx_O4ttuYXTtS0Q9Yd8vAjvno3p9Mkwv1Ubd_h-BxOGO8UpzAiYD2mmw-0PHf8qV7lZ7sJmyrLcwFeEj6gGLtYbxeq2UF7qvQ/s1600/1487299_633103720085340_2000236114_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuXue8yw3GgcFFVynPOUtsHiQo6zQckQI8dTfYAIx_O4ttuYXTtS0Q9Yd8vAjvno3p9Mkwv1Ubd_h-BxOGO8UpzAiYD2mmw-0PHf8qV7lZ7sJmyrLcwFeEj6gGLtYbxeq2UF7qvQ/s1600/1487299_633103720085340_2000236114_n.jpg" height="200" width="320" /></a><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">"Leia as charges políticas de uma época se quiser entender o pensamento daquela era". Ouvi a frase certa vez, não me lembro onde, quando nem de quem, mas concordo em gênero e grau. Nada como o poder fantástico da caricatura (e aqui englobo as charges) de amplificar as características daquilo que retrata, ao ponto de, quando bem feita, reduzir algo a sua plena essência, pintando quadros ao mesmo tempo ácidos e coesos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hiperbólico até a raiz, "O lobo de Wall Street" é a charge de Martin Scorsese sobre uma geração para qual luxúria e exibicionismo são as razões de viver. É ainda o marco inicial de um novo nível de depravação e amoralidade no cinemão hollywoodiano. Nível este estratosférico, diga-se – tanto que alguns corações mais fracos não aguentaram as (muitas) camadas de obscenidade (o filme já detém o recorde no uso da palavra "fuck" e aposto que também leva o de orgias e o de nudez em cena), abuso de drogas (com "bad trips" desde já antológicas) e de hedonismo, deixando a sessão ainda na metade...</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Leonardo DiCaprio (em sua quinta colaboração com Scorsese) é Jordan Belfort, corretor de ações inescrupuloso que não mede consequências para manter seus vícios por sexo, luxo e todo tipo de droga inventada. Em sua jornada, arrebanha seguidores que compartilham do gosto pelo proibido e monta uma empresa especializada em ludibriar investidores com ações de pouca perspectiva. Avesso às formalidades burocráticas, prefere tocar o negócio como um grande bacanal, conquistando assim não apenas o respeito, mas a "devoção" de seus empregados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O peso dos temas centrais da narrativa não impede que Scorsese faça deste "O lobo de Wall Street" de longe seu filme mais engraçado. Destaque para a briga patética regada à lude (metaqualona) entre DiCaprio e Jonah Hill (hipnótico no filme), provavelmente o momento mais ensandecido da carreira do diretor e que me fez gargalhar como há muito não fazia no cinema.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Embora a história (baseada em fatos reais, pasmem) se passe na virada dos anos 80 para os 90, o olhar caricato do cineasta soa incomodamente atual, afinal, vivemos dias de funk ostentação e de jogadores de futebol que expõem suas coleções de bundas nas redes sociais. É a constatação de que em nada, ou em muito pouco, evoluímos nos últimos 30 anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cotação: 5 estrelas!</span></div>
Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-1563840210119310112013-10-21T12:27:00.001-07:002013-10-21T12:27:54.891-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3D6dNnS_whB_zB0jmCQs9Bz4LXJ131K1lm2pfOMSRwGCZmqqkUo_tvZ8dtXOy7i1Cnw55kDr-31jNPXsHnCwRrN_mfScnNC9YaH9QmP0dHorumicbEZcHTy0TQLFK4S-jxpA8WA/s1600/i-GbPzrzq.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3D6dNnS_whB_zB0jmCQs9Bz4LXJ131K1lm2pfOMSRwGCZmqqkUo_tvZ8dtXOy7i1Cnw55kDr-31jNPXsHnCwRrN_mfScnNC9YaH9QmP0dHorumicbEZcHTy0TQLFK4S-jxpA8WA/s320/i-GbPzrzq.jpg" width="173" /></a></div>
<br />Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-40682138556681207502013-10-21T11:14:00.001-07:002013-10-21T11:14:12.493-07:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwfkUvPJpWJj7x88VSghRi_I4fK6-ztidrNtxEZ3T1mlPYS-nW8I_BIHvbfDNnqiRFnQfurwFaG3ASz9GrRe6zoB9yjPGPqaNY9syqdV3YSCrjETyF-wP8W44_8MOs2a6TxgmaUA/s1600/arc-reactor4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwfkUvPJpWJj7x88VSghRi_I4fK6-ztidrNtxEZ3T1mlPYS-nW8I_BIHvbfDNnqiRFnQfurwFaG3ASz9GrRe6zoB9yjPGPqaNY9syqdV3YSCrjETyF-wP8W44_8MOs2a6TxgmaUA/s320/arc-reactor4.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-49007767287795087392013-06-20T19:52:00.001-07:002013-06-20T20:04:41.781-07:00Um país em chamas<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMpDJ3pbBo6HTMedjL5lgt_vEZ2WKQsMX3lcnBzUZM7utALDtOyLckkcjgC0I5W2qNq4iffuzbykrSzxpVuuTP244NEyW9R6Lw_5ZG73OpvN-5U9hrVCVRrOW92q-QOY5qj8xlxw/s1600/itamaraty.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMpDJ3pbBo6HTMedjL5lgt_vEZ2WKQsMX3lcnBzUZM7utALDtOyLckkcjgC0I5W2qNq4iffuzbykrSzxpVuuTP244NEyW9R6Lw_5ZG73OpvN-5U9hrVCVRrOW92q-QOY5qj8xlxw/s200/itamaraty.jpg" width="200" /></a><span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outro dia brinquei com um amigo que meu medo era ver as manifestações
que começaram inspiradas em "V de Vingança" (V, por sua vez,
inspirado em Guy Fawkes) darem lugar a ações inspiradas no Coringa do filme
"Batman - O cavaleiro das trevas ressurge". Pois foi exatamente o que
vi hoje <i>in loco</i> na Praça dos Três
Poderes, que vivenciou momentos de caos dignos de Gotham City. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Verdade que muitos foram protestar contra alvos bem definidos: os
favoritos, de longe, Marco Feliciano e Renan Calheiros. Outros tantos foram
gritar contra tudo e todos, do Estado à iniciativa privada, passando pela
imprensa. Os mais exaltados desse último grupo estavam ávidos por passar por
cima de algo, fosse o que fosse. Como não foi possível tomar o Congresso
Nacional, romperam contra o Itamaraty, mas poderia ter sido um ministério, uma
van da imprensa ou lojas de grife, se elas ali estivessem.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A opção pelo Itamaraty foi matemática. Além de ser o alvo mais próximo
(pelo menos do lado em que eu estava), era certamente o que renderia mais <i>flashs</i>. Paradoxal que, em meio a gritos
de fora Rede Globo, o sonho de muitos ali fosse aparecer no Jornal Nacional
(ou, na pior das hipóteses, "bombar" no Instagram). Tiveram seus
quinze minutos de fama.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hipocrisia querer creditar o ato vazio e idiota à direita ou à
esquerda. "Sem partido", todos já devem saber, é o mote da vez, tendo
sido entoado junto a uma série de outros refrões espirituosos.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas não foi tudo em vão. Ficarão na memória os coros pedindo que tudo
transcorresse "sem violência" e "sem vandalismo", bem como
a solidariedade do vinagre - sim, ele aplaca a ardência provocada pelo gás
lacrimogêneo -, repassado de mãos em mãos em meio a fugas até certo ponto
ordenadas. "Sem correria, pessoal", ouvia-se enquanto bombas caiam e
a tropa de choque avançava, em surpreendente demonstração de autocontrole, que,
infelizmente, faltou a parte dos ali presentes.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que fica de bom da experiência? A percepção de que uma geração
injustamente tida como acomodada está em ebulição.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Difícil
é prever o que entornará desse caldeirão.</span></span><br />
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span>
<i><span style="font-size: xx-small;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foto: </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="line-height: 18px;">Gustavo Froner/Reuters</span></span></span></i>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-76051722882068990662011-09-12T15:45:00.000-07:002011-09-12T15:46:23.998-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjwAR7EzM9wAI7CrrR6JZ1uN1kzEzj4qwyHfVj0Qa3bPd2x8eR09KV8PAG_BfpXyQGSW9c5x5FTVZstr4YjpJN3-e2vXwMSTH49ddB0kiR_5T8SgekIWyot4vj1btY3OoGFWMM1Q/s1600/SCARLETT.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 310px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjwAR7EzM9wAI7CrrR6JZ1uN1kzEzj4qwyHfVj0Qa3bPd2x8eR09KV8PAG_BfpXyQGSW9c5x5FTVZstr4YjpJN3-e2vXwMSTH49ddB0kiR_5T8SgekIWyot4vj1btY3OoGFWMM1Q/s400/SCARLETT.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5651608200414441106" border="0" /></a>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-16752410157880877852011-09-12T15:39:00.000-07:002011-09-12T15:45:00.936-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKFsBOWb_EwU6CrDfCs4IS8YC58UNBQTLQCzDl5YMyqrZfuYcdvjjNUX6h8H9Kb0fZoFSmrKzdTMyJ5iNSFiss6RXg9Al663bF5wB0lRP2pF4P2g_GFqzdZHJjlLGkqzUsBhyv9Q/s1600/NATALIE.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 323px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKFsBOWb_EwU6CrDfCs4IS8YC58UNBQTLQCzDl5YMyqrZfuYcdvjjNUX6h8H9Kb0fZoFSmrKzdTMyJ5iNSFiss6RXg9Al663bF5wB0lRP2pF4P2g_GFqzdZHJjlLGkqzUsBhyv9Q/s400/NATALIE.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5651607868390096082" border="0" /></a>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-17688311971588902872011-07-04T12:39:00.000-07:002011-07-04T12:40:30.381-07:00<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2o0w3ErbVAjFmirYUS0bJrgowf5G8aeQCHOJzF1uL5VsGEnhVutsZR4d8tYSMIzKqXYldydEPt4GgUNwsCP39lu0b4jOFQjGamfuxbrVxqnppTbmyyTkkpNq3_L2eQkGSkOeWSQ/s1600/337953845.jpg"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 224px; height: 400px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2o0w3ErbVAjFmirYUS0bJrgowf5G8aeQCHOJzF1uL5VsGEnhVutsZR4d8tYSMIzKqXYldydEPt4GgUNwsCP39lu0b4jOFQjGamfuxbrVxqnppTbmyyTkkpNq3_L2eQkGSkOeWSQ/s400/337953845.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5625584301045273106" border="0" /></a>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-54686431002974268112011-03-18T13:09:00.000-07:002011-03-18T13:10:16.571-07:00<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhti5eW-Vyz4JeiZCyjYjAhtW0j4hVN_Y8XEihrbEi8Zc4UTeb3AMbwb8bB3TsoG1MS7J88dQNlwjlDQcCr-jbvgfmZEtFk2E1bnrHY96p4gARaat-ism4jRksTLZiRf_j4CbJmmg/s1600/259892481.jpg"><img style="WIDTH: 302px; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5585514724499579538" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhti5eW-Vyz4JeiZCyjYjAhtW0j4hVN_Y8XEihrbEi8Zc4UTeb3AMbwb8bB3TsoG1MS7J88dQNlwjlDQcCr-jbvgfmZEtFk2E1bnrHY96p4gARaat-ism4jRksTLZiRf_j4CbJmmg/s400/259892481.jpg" /></a>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-73987322456437040042011-02-14T17:55:00.000-08:002011-02-14T17:57:42.875-08:00The End<span style="font-family:verdana;font-size:250;"><strong>Blog novo, vida nova!!!</strong></span><br /><strong><span style="font-family:Verdana;font-size:180%;"></span></strong><span style="font-family:verdana;font-size:180%;"><strong><br /></strong></span><a href="http://www.popzka.com.br/"><img style="WIDTH: 342px; HEIGHT: 400px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5573729335231806482" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPzbRcr5T5BBuHWXDWMRVP3rAICtutxA_AUlhswOBjfjzqIuCPiGVDW69W-xjAZw878ETJIe3d7uMTdBnssQUOUhvf6qhqsE9yLBfF-R4M-OYxzq_QQ2aRX2_6vwUR7-GLfHgo1Q/s400/popzka.jpg" /></a>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-35282534500602537872010-08-15T08:05:00.000-07:002010-08-18T06:14:05.922-07:00Cinema<div><div><span style="font-family:verdana;"><st1:personname productid="Em A Origen" st="on"><span style="font-family:Arial;"><span style="color: rgb(255, 255, 204);font-size:180%;" ><strong><em>Arquiteto do sonhar</em></strong></span> </span></st1:personname></span><br /><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8EgKuncGLJD1NAH4tXC16-GZrv53VqTJgwVOmJ1mCQn6Hf_E2sxxwBrumEjOSda_dyHlpDGk9JfEVxlwvmTPbtunyTGJw5GQVHarhVVjGJkCt8PRcE9hXcBujdvW7KnS-FTyFqQ/s1600/inception-2-large-sfmovies115.jpg"><img style="width: 400px; height: 267px;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505653403402575330" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8EgKuncGLJD1NAH4tXC16-GZrv53VqTJgwVOmJ1mCQn6Hf_E2sxxwBrumEjOSda_dyHlpDGk9JfEVxlwvmTPbtunyTGJw5GQVHarhVVjGJkCt8PRcE9hXcBujdvW7KnS-FTyFqQ/s400/inception-2-large-sfmovies115.jpg" border="0" /></a><br /><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;"><st1:personname productid="Em A Origen" st="on"><span style="font-family:Arial;"></span></st1:personname></span></p><span style=";font-family:verdana;font-size:78%;" ><strong><em><span style="color: rgb(255, 255, 255);">Em A origem, Nolan brinca de botar o mundo de cabeça pra baixo.</span></em></strong><br /></span><br /><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;"><st1:personname productid="Em A Origen" st="on"><span style="font-family:Arial;"></span></st1:personname></span></p><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;"><st1:personname productid="Em A Origen" st="on"><span style="font-family:Arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSTk1gRv6-2333nMoH78QKPTJm9NuzErlVKR8dj9nDuV_lSdtJ5DF0Mt5JxMCZC5jDaIGQwwCGa4hFAR0ZdMAoNXtxMZmX815S1hA_FZcGo_Viw3Re4nBCSkD3rbaO-9adhyphenhyphenlS2A/s1600/inception_04.jpg"><img style="margin: 0px 10px 10px 0px; width: 135px; float: left; height: 200px;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505654568134172306" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSTk1gRv6-2333nMoH78QKPTJm9NuzErlVKR8dj9nDuV_lSdtJ5DF0Mt5JxMCZC5jDaIGQwwCGa4hFAR0ZdMAoNXtxMZmX815S1hA_FZcGo_Viw3Re4nBCSkD3rbaO-9adhyphenhyphenlS2A/s200/inception_04.jpg" border="0" /></a></span><span style="font-family:verdana;">Em <i style="">A Origem</i></span></st1:personname></span><span style="font-family:verdana;">, é sintomático notar que o diretor Christopher Nolan recorre a arquitetos para dar forma aos sonhos que movem a trama. Embora a arquitetura seja ramo de expressão artística reconhecido, a natureza de sua produção está intrinsecamente ligada a critérios objetivos e à lógica matemática, que por si só contrastam em demasia com a ideia de subjetividade com a qual costumamos rotular os sonhos.<o:p></o:p></span></p><br /><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:verdana;">Nolan poderia ter optado por pintores, escritores, roteiristas ou mesmo cineastas. Seriam opções mais óbvias, pois costumamos atribuir a tais artistas uma aura criativa mais afeita ao ambiente do imaginário. Porém, a opção por arquitetos revela muito sobre o modo peculiar com que ele conduz suas histórias. Basta uma olhada rápida pelas críticas de seus filmes para topar com termos como “trama engendrada” ou “construção engenhosa”, típicos de uma análise arquitetônica.</span></span></p><br /><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:verdana;">Obcecado pela forma, Nolan ficou famoso pela naturalidade com a qual conduz reviravoltas em tramas complexas, sem nunca perder a coerência. <st1:personname productid="Em A Origen" st="on">Em <i style="">A Origem</i></st1:personname>, ele brinca com essa capacidade, em uma trama sobre um grupo de ladrões que adentram o sono alheio para capturar informações valiosas dentro de sonhos.<o:p></o:p></span></span></p><br /><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:verdana;">Leonardo DiCaprio é Cobb, líder do grupo e talvez a maior autoridade no campo do sonhar. Acostumado a roubar segredos corporativos, ele é desafiado a ‘plantar’ uma ideia na mente do empresário Robert Fischer (vivido por um insosso Cilian Murphy), principal concorrente do ganancioso Saito (Ken Watanabe). Cobb alerta seu contratante sobre a quase impossibilidade de êxito na tarefa, mas é coagido quando Saito lhe promete a anistia por um crime cometido no passado.<o:p></o:p></span></span></p><br /><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><o:p><span style="font-family:verdana;"></span></o:p></span></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7szXFp4s2Gj8e0W9CPCJewXCdC2_32GPr9NR-hZoMDf8m5WtaM13wyYMbw7m1oEVog66hSRwVB-J3p-TV1WgZwJoRxmK_Au7Rqvu86RynuG9xxYQNJSwRWWAK4vHmgDVsdI2qnQ/s1600/inception_69.jpg"><img style="width: 400px; height: 168px;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5505654984030557554" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7szXFp4s2Gj8e0W9CPCJewXCdC2_32GPr9NR-hZoMDf8m5WtaM13wyYMbw7m1oEVog66hSRwVB-J3p-TV1WgZwJoRxmK_Au7Rqvu86RynuG9xxYQNJSwRWWAK4vHmgDVsdI2qnQ/s400/inception_69.jpg" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:verdana;font-size:78%;" ><em><strong>Nolan faz excelente uso de efeitos especiais durante o longa.<br /></strong></em></span><br /><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:verdana;">O problema é que Cobb não tem mais o controle dos sonhos que cria, uma vez que não consegue afastar-se da imagem de sua falecida esposa (a exuberante Marion Cotillard). Assim, é necessário convocar uma equipe de apoio e selecionar uma arquiteta substituta, Ariadne (Ellen Page), pela qual somos apresentados às regras que regem o universo dos sonhos.<o:p></o:p></span></span></p><br /><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:verdana;">A partir daí a estrutura segue o modelo habitual dos filmes de Nolan, construções precisas nas quais nem tudo é o que parece. Embora resida aí o ponto forte do estilo do diretor, essas mudanças abruptas no ruma da narrativa são também seu ‘calcanhar de Aquiles’, uma vez que sua plateia cativa já chega ao cinema predisposta a procurar pelos detalhes que provocarão reviravoltas na trama.<br /></span></span><br /></p><p style="text-align: justify; margin: 0cm 0cm 0pt;" class="MsoNormal"><span style="font-family:Arial;"><span style="font-family:verdana;">Não que isso faça de <i style="">A Origem</i> um filme ruim. Pelo contrário. Nolan ainda é suficientemente ‘engenhoso’ para surpreender até mesmo os mais incautos fãs. Além disso, o mérito de seus filmes sempre esteve mais na construção das tramas em si do que nas surpresas que elas reservam ao expectador. Nolan é de fato um arquiteto, daqueles especializados em construir labirintos, estando de tal forma consciente disso que foi capaz de criar uma história que não é nada mais do que uma metáfora para seu próprio processo criativo.<o:p></o:p></span></span></p></div></div></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-41599619272754706392010-08-09T17:26:00.000-07:002010-08-09T17:57:29.353-07:00Psicologia<span style="COLOR: rgb(255,204,153);font-size:180%;" ><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: boldfont-family:verdana;" >O criar e a criatividade</span></span><br /><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi23Gd-wUteS_NSgOdLESDl6FFYVkrHvfOMFU3lIxCNw9leYokgHkxUQVTMSqO32gcHk57eHpniQ75YIT7dIZRnZsCNEOKEJB-CQG3D2rbBm4jLRlv5zeUdRRvzV_XOUtgzHQLO-g/s1600/lego.jpg"><img style="WIDTH: 400px; HEIGHT: 266px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5503577303160352962" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi23Gd-wUteS_NSgOdLESDl6FFYVkrHvfOMFU3lIxCNw9leYokgHkxUQVTMSqO32gcHk57eHpniQ75YIT7dIZRnZsCNEOKEJB-CQG3D2rbBm4jLRlv5zeUdRRvzV_XOUtgzHQLO-g/s400/lego.jpg" /></a><br /><span style="COLOR: rgb(255,255,255);font-size:78%;" ><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: boldfont-family:verdana;" >Responda rápido: você exercitou muito a criatividade com Lego?</span></span><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="FONT-STYLE: italic;font-size:100%;" >O colega Rafael Tirolo lançou um projeto interessante. Uma corrente que se propõe a</span><span style="FONT-STYLE: italic;font-size:100%;" > discutir o conceito de criatividade, de onde surgem as ideias originais e se elas são de fato originais, ou meras reproduções do que sempre deu as caras por aí, mas não fora notado com a devida atenção. O projeto conta com quinze pessoas e funciona da seguinte forma: há um texto inicial que incita o debate e, a partir daí, a corrente segue em frente com cada autor dabdo sua contribuição após ser todos os textos anteriores, até que o ciclo se feche e uma nova rodada tenha início. Vale tudo, desde comentar o que acabou de ler até propor uma discussão totalmente nova.</span></span><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><br /></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;"><span style="FONT-STYLE: italic;font-family:verdana;font-size:100%;" >O processo está bastante interessante, já tendo originado excelente metáfora sobre o processo criativo e brincadeiras com Lego. Reproduzo abaixo minha contribuição:</span><br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">Nunca fiz um teste de QI, embora, quando fosse bem garotinho, todos me aconselhassem fazê-lo. Diziam que eu era inteligente demais, “menino-prodígio”, e tinham certeza de que meu resultado iria equivaler-se apenas aos coeficientes de gênios notáveis, os quais eu já deveria adotar como parâmetro pessoal.<?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></span></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdanafont-family:arial;" ><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdanafont-family:verdana;" ><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">Tamanha expectativa deixa qualquer criança do alto de seus oito anos com medo. E se meu teste revelasse que eu era apenas um garoto comum no meio de tantos? Ou pior: e se eu estivesse abaixo da média? Isso implicaria um futuro medíocre pela frente?<o:p></o:p></span></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" ><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">Nunca cheguei a recusar fazer o teste, mas sempre pensei em como seria o inevitável momento em que tivesse um pela frente. Seria a hora da verdade, pois, contra os números, nada poderia fazer. Por anos tentei prever perguntas e exercícios que nunca foram feitos.<o:p></o:p></span></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">Pouco tempo atrás, li na revista Superinteressante que o coeficiente não é um dado invariável na vida de uma pessoa, sofrendo alterações de acordo com o grau de atividade cerebral ao qual a pessoa está habituada em dado momento. Ou seja: nada mais do que um “retrato” momentâneo da capacidade mental de alguém. <o:p></o:p></span></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">Acredito piamente que a criatividade funcione de maneira parecida. Mais do que uma dádiva, um estado de espírito. Para ser criativo, primeiramente é necessário estar disposto a tanto. Referencial é absolutamente necessário, mas a própria busca deste exige atitude pró-ativa. Acredito que o fato ou objeto absolutamente novo, livre de qualquer referencial pretérito, não seja algo inteligível. Pelo contrário. Moldamos nosso conhecimento por associações, verificando graus de repetição. O próprio método científico não é nada mais do que a verificação de padrões que possam comprovar uma tese, esta nascida da observação daqueles.<o:p></o:p></span></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">Assim, o processo criativo nada mais é do que a habilidade de associar conhecimento pré-existente de modo novo. Inconsciente ou não, é algo que demanda esforço, podendo ser exercitado ao longo do tempo. Assim, dedicação é a palavra chave.<o:p></o:p></span></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">É claro que haverá gradações no nível de criatividade entre as pessoas. Alguns se limitarão a criar utilizando-se de referenciais e de regras pré-estabelecidas, produzindo conteúdo formulado de acordo com parâmetros facilmente reconhecíveis, podendo, desta forma, ser criticados por agir como meros copiadores. Outros estabelecerão suas próprias regras de como combinar o conhecimento adquirido ao longo do aprendizado. Esses serão vistos como revolucionários, e a tendência é que seus métodos passem a ser copiados por outras pessoas, em um incessante ciclo de inovação-padronização.<o:p></o:p></span></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-size:100%;"><span style="font-family:verdana;">Ser um “criador” ou “copiador” dependerá do grau de esforço pessoal durante o processo criativo.<o:p></o:p></span></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;"></span></div><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:arial;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;font-size:100%;"><o:p></o:p></span></p><div style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana"><span style="font-family:verdana;font-size:100%;">Assim, a metáfora do Lego é bastante eficiente para definir o que é a criatividade. Todos adquirem uma série de peças diferentes ao longo do tempo. Cabe a cada um decidir a melhor maneira de encaixá-las, seguindo ou não o manual de instruções.</span></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-74759304997898231532010-07-14T17:11:00.000-07:002010-07-14T17:53:53.225-07:00Retorno<span style="font-size:100%;"><span style="font-style: italic; font-weight: bold; color: rgb(255, 102, 102);font-family:verdana;font-size:180%;" ><span style="color: rgb(255, 204, 204);">Não há lugar como o lar</span><br /></span><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjautFSpQWYgfiRMfXLjCXupg7r6D_U_Y3RVAWOiZs0-SVGPHW99XC7zk48IMBQTQ1_Y5EewgVxPcxNbYFe9QuH3UL_mkOHtQBcqWCb2ufYtARzKZbIQNGSSEYoSWMTuxHGBeU8dg/s1600/par9.jpg"><img style="cursor: pointer; width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjautFSpQWYgfiRMfXLjCXupg7r6D_U_Y3RVAWOiZs0-SVGPHW99XC7zk48IMBQTQ1_Y5EewgVxPcxNbYFe9QuH3UL_mkOHtQBcqWCb2ufYtARzKZbIQNGSSEYoSWMTuxHGBeU8dg/s400/par9.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5493921854961055522" border="0" /></a><br /></span><div style="text-align: justify;"><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" ><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-size:78%;" ><span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Nada como a imagem certa para atrair a audiência de volta...</span></span><br /><br />14 de julho, cá estamos... Foram seis meses... Muito tempo, não há como negar. Ainda mais para um <span style="font-style: italic;">blog</span>, ferramenta na qual se presume atualização constante, pois, do contrário, a concorrência se encarrega de engoli-lo...</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Os números desse período de ostracismo comprovam a tese. Entregue ao abandono, o <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">Script!</span> não viu sequer um comentário em seus dias de limbo. Não que eu me queixe disso, caro leitor. Afinal, quem aqui conhece <span style="font-style: italic;">blog</span> que viva do passado? Não há como. Não nestes tempos de Internet 2.0, 3.0, 4.0...</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Desta forma, pergunto-me sobre qual assunto devo escrever para atrair a audiência de volta após esse hiato?<br /><br /></span> <span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Copa do Mundo, talvez? É bem verdade que esse tema já pode ser narrado no pretérito perfeito, algo conflituoso para uma postagem que deveria primar pela novidade. Porém, vale a pena tentar preencher ao menos um parágrafo com o assunto, afinal, brasileiros gostam de futebol, ou não?<br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Se pudesse defini-la, diria que foi a Copa do lugar comum, muito embora tenha tido um campeão inédito. As conversas nas esquinas, as reportagens globais, os comerciais ufanistas e os bolões só fizeram confirmar que a cultura futebolística é o território-mor de clichês e chavões. Ora, por maior que seja esta “caixinha de surpresas”, em geral, ganha o melhor time, e Dunga, na minha opinião, não escalou a melhor seleção possível. Simples assim, embora “especialistas” teorizassem as mais variadas hipóteses para o fracasso do escrete canarinho. A Espanha fez diferente: recrutou seus melhores, baniu os caneleiros e se preocupou em jogar bola. Até o polvo sacou. Resultado, taça na bagagem, beijo na namorada repórter e muitos sorrisos ibéricos. Ao Brasil, resta contentar-se com as visitas de Larissa Riquelme, outro troféu do mundial, que deve passar bons dias aqui para ajudar no pé de meia que ela certamente pretende fazer com a fama repentina...<br /><br /></span><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Ainda sobre futebol, quem não comentou algo sobre a prisão do goleiro Bruno? Incrível perceber que boa parte da população se chocou mais com a atuação “pouco habilidosa” dos suspeitos do que com a brutalidade do ato cometido. Se alguém não concorda, que passe então a reparar em como diversas conversas sobre o assunto giram preponderantemente sobre as mancadas cometidas pela trupe, as pistas esquecidas e coisas do tipo. Investigações policiais causam fascínio desde sempre, Scherlock Holmes está aí para comprovar. Contudo, tal fenômeno não deixa de ser algo sintomático em uma sociedade que atualmente, quando não é orientada pela mídia a discutir futebol, recebe, via TV, rádio e jornal, gigantesca carga de informações fresquinhas sobre toda sorte de delitos e atrocidades a ser destrinchados e debatidos efusiasticamente. Tão tenebroso quanto ver como cresce a cobertura jornalística (!?) para casos como esse é perceber que boa parte da sociedade não parece preocupada em debater soluções a longo prazo, a eles bastando que a máxima do “olho por olho e dente por dente” seja colocada em prática pelo Estado.</span><br /><br /><span style=";font-family:verdana;font-size:100%;" >Pois bem, talvez esse retorno seja um tanto quanto mal humorado, ou até mesmo melancólico, tal qual fora a despedida. Entretanto, o que importa é estar novamente ocupando este espaço. Acredito piamente que minha melhor postagem não tenha sido a primeira – cabe a cada um de vocês concordar ou discordar. Assim, é provável que as próximas sejam melhores, e assim por diante, quem sabe. </span></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-63298939925208845042010-01-16T08:09:00.000-08:002010-01-16T08:11:35.261-08:00ReflexãoO blog, bem como o autor deste, estarão fechados para balanço nos próximos dias. Descobri que não adianta tentar levar isso adiante sem a inspiração e a vontade que têm me faltado nos últimos dias, por isso peço um tempo para colocar a cabeça no lugar.<br /><br />Obrigado a todos os visitantes.Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-45479359520438786792010-01-03T05:41:00.000-08:002010-01-03T06:47:19.370-08:00Games<span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:180%;"><span style="COLOR: rgb(255,204,153)"><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold">Filmes jogáveis</span></span>
<br /></span>
<br /></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="FONT-FAMILY: verdana" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBCO48-kuYYWuzqB6IPG2e2yO0JfoF7T17SBeIRjbPUdSCzJhbxnRDoHsmL3dib9QxfmLJ3hSVoDlYFDnavOpNR8pNYBUpxDmo6I5LyuVKZTClJC83OFsPW1UbZik1lRgqRk_67g/s1600-h/uncharted-2-among-thieves-20090918014133368.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img style="WIDTH: 400px; HEIGHT: 225px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422509441341635666" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBCO48-kuYYWuzqB6IPG2e2yO0JfoF7T17SBeIRjbPUdSCzJhbxnRDoHsmL3dib9QxfmLJ3hSVoDlYFDnavOpNR8pNYBUpxDmo6I5LyuVKZTClJC83OFsPW1UbZik1lRgqRk_67g/s400/uncharted-2-among-thieves-20090918014133368.jpg" /></span></a>
<br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:78%;"><span style="COLOR: rgb(255,255,255)"><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold"><span style="COLOR: rgb(255,255,255)"><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold">Aos fãs de cinema: a trama de Uncharted 2 não </span></span>deve nada à Hollywood</span></span>
<br /><content="text equiv="Content-Type" charset="'utf-8"><name="progid" content="Word.Document"><name="generator" content="Microsoft Word 11"><name="originator" content="Microsoft Word 11"><link style="FONT-FAMILY: verdana" rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CADMINI%7E1%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C03%5Cclip_filelist.xml"><style> st1\:*{behavior:url(#ieooui) } </style></span></span><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal" ></p><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;">Aproveito a alvorada de 2010 para renovar (uma vez mais) a esperança de tornar este espaço mais movimentado do que fora durante os últimos dias. Como desculpa, digo que as derradeiras semanas do ano que passou foram marcadas pela correria de uma vida profissional cada vez mais atribulada e pelo sem número promessas de um ano novo ainda mais ativo.</span>
<br /><?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal" ><o:p><span style="font-family:verdana;"></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;">Ativo como a indústria dos games esteve em 2009! Dizer que a jogatina eletrônica já superou Hollywood economicamente é chover no molhado. O astronômico sucesso de <span style="FONT-STYLE: italic"><strong>Call of Duty: Modern Warfare 2</strong></span> figurou nas manchetes dos jornalões da grande imprensa, aqueles mesmos, que adoram eleger um ou outro game como responsável pela desestruturação da família moderna e do crescimento da violência entre os jovens. Aliás, nem mesmo as cifras pompudas salvaram <span style="FONT-STYLE: italic"><strong>Modern Warfare 2</strong></span> da polêmica.</span>
<br /><o:p></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal" ><o:p><span style="font-family:verdana;"></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;">O interessante, entretanto, é que, ao contrário do que comumente fazem outros veículos de entretenimento, a indústria dos games – <span style="FONT-STYLE: italic"><strong>Modern Warfare 2</strong></span> incluído – procura encarar tais polêmicas de frente, quebrando um a um tabus em temas centrais da vida humana, como sexo, violência e o convívio em sociedade. É claro que o simples avanço de sinal nessas questões morais não significa qualidade ou substância. Basta pensar em como o mercado fonográfico atual se vale do apelo sexual para vender artistas. Não é essa a questão.</span>
<br /><o:p></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal" ><o:p><span style="font-family:verdana;"></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify;font-family:verdana;" class="MsoNormal" ><span style="font-family:verdana;">A coragem dos games atuais só é possuidora de mérito porque está ancorada em excelentes roteiros e em quebra de paradigmas. E no ano no qual de fato sentimos os efeitos da greve dos roteiristas de Hollywood ocorrida em <?xml:namespace prefix = st1 /><st1:metricconverter st="on" productid="2008, a">2008, a</st1:metricconverter> qualidade da narrativa dos melhores jogos fica ainda mais evidente. Enquanto alguns games buscam a total customização para que o jogador seja capaz de criar a própria história em um mundo pré-concebido, outros games se encarregaram de nos colocar no papel de legítimos heróis que só o cinema de ação parecia ser capaz de conceber. Destaco aqui dois desses jogos cinematográficos, que nada devem às melhores produções da sétima arte, e que mantiveram ocupado em frente a TV enquanto poderia estar cuidando melhor deste blog:
<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal" face="verdana"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2lxWZCsZjydOIq4L_GaiFvas-R2evEIj1aQqijSqcp4qsauEZshTMhm0JyKdjKNiVI_rVJrbiI4y66GB74Mpt0bDWX1eCzGAc14-2dXK31qcR9BE6nURrZDf2IIYPUe8yXPXTeg/s1600-h/batman-arkham-asylum.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img style="WIDTH: 400px; HEIGHT: 240px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422509448786880242" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2lxWZCsZjydOIq4L_GaiFvas-R2evEIj1aQqijSqcp4qsauEZshTMhm0JyKdjKNiVI_rVJrbiI4y66GB74Mpt0bDWX1eCzGAc14-2dXK31qcR9BE6nURrZDf2IIYPUe8yXPXTeg/s400/batman-arkham-asylum.jpg" /></span></a><span style="FONT-WEIGHT: bold">
<br /><span style="font-family:verdana;"></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal" face="verdana"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyTyAZSZoyr9NlUIGgXvFTu8nb-2xaiJivd_j5hXYeDGgOy2tE-Spmq3yZe_1vTG9D0pHdWO5wiAb7sHBd13wYLN1Gohw7OWmy91wtwyQKp84x1w593IOgT0I8OwzlR5kPNVzklg/s1600-h/batman_arkham_asylum_ps3_cover.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img style="MARGIN: 0pt 10px 10px 0pt; WIDTH: 174px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422511749755468210" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyTyAZSZoyr9NlUIGgXvFTu8nb-2xaiJivd_j5hXYeDGgOy2tE-Spmq3yZe_1vTG9D0pHdWO5wiAb7sHBd13wYLN1Gohw7OWmy91wtwyQKp84x1w593IOgT0I8OwzlR5kPNVzklg/s200/batman_arkham_asylum_ps3_cover.jpg" /></span></a><span style="font-family:verdana;"><span style="FONT-WEIGHT: bold">Batman: Arkham Asylum
<br /></span>Batman alcançou sucesso de público e crítica nos quadrinhos, animações e nas telonas. Nos games, porém, amargurou um sem número de jogos pouco inspirados e sem nenhuma graça. <span style="FONT-STYLE: italic"><strong>Arkham Asylum</strong></span>, desenvolvido pela Rocksteady, chegou para mudar este quadro. Aqui o jogador se sente na pele do homem-morcego, precisando enfrentar uma rebelião no sanatório que abriga os criminosos mais perigosos de Gothan. A abordagem sombria pega carona nos filmes de Christopher Nolan, porém, sem perder o estilo próprio. Para completar, a aventura foi dublada pela equipe consagrada em Batman: The animated series de Bruce Timm. Destaque para o eterno Luke Skywalker, Mark Hamil, uma vez mais impregnando o Coringa com alta dose de loucura e charme.</span>
<br /><o:p><span style="font-family:verdana;"></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal" face="verdana"><o:p><span style="font-family:verdana;"></span></o:p></p><p style="TEXT-ALIGN: justify" class="MsoNormal" face="verdana"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjybbY6QAi5osTXS9S1I-Ov0IH4XEFL3esn7RGe2oQqeCbYe_9bA-m_Ss1sDGyYjfwZrPrFtR5TRxXglxirvfSdBPEKngO89GVks76GPhgpBFYXpkpsiAhvSXD1Z7Cg4cN5lN-ZLw/s1600-h/uncharted-2-among-thieves-20090918014138603_640w.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img style="WIDTH: 400px; HEIGHT: 225px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422509446657447922" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjybbY6QAi5osTXS9S1I-Ov0IH4XEFL3esn7RGe2oQqeCbYe_9bA-m_Ss1sDGyYjfwZrPrFtR5TRxXglxirvfSdBPEKngO89GVks76GPhgpBFYXpkpsiAhvSXD1Z7Cg4cN5lN-ZLw/s400/uncharted-2-among-thieves-20090918014138603_640w.jpg" /></span></a><span style="font-family:verdana;">
<br /></span>
<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="FONT-FAMILY: verdana" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgea3C9w8fTJgUIjW5nSYiNWUtyo7CkEGhh930Qk0p3LUD70HhTI4oY-m9xVQWMU2Dn0d7q1Uq8UxLmLu2fvLfmo1pGQ21Z5ViHQQgpYW6Cv09MINCyyxMDHcXq2J1U-j0tQSgeFQ/s1600-h/uncharted-2-box-artwork.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img style="MARGIN: 0pt 10px 10px 0pt; WIDTH: 170px; FLOAT: left; HEIGHT: 200px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422511750709404322" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgea3C9w8fTJgUIjW5nSYiNWUtyo7CkEGhh930Qk0p3LUD70HhTI4oY-m9xVQWMU2Dn0d7q1Uq8UxLmLu2fvLfmo1pGQ21Z5ViHQQgpYW6Cv09MINCyyxMDHcXq2J1U-j0tQSgeFQ/s200/uncharted-2-box-artwork.jpg" /></span></a><span style="font-family:verdana;"><span style="FONT-WEIGHT: bold">Uncharted 2: Among Thieves
<br /></span>Que George Lucas me perdõe, mas <span style="FONT-STYLE: italic"><strong>Uncharted 2: Among Thieves</strong></span> é tudo o que os filmes de <span style="FONT-STYLE: italic">Indiana Jones</span> sonharam ser um dia. A aventura de Nathan Drake e seus comparsas tem ação, humor, exploração e personagens pra lá de carismáticos, um enredo com pelo menos 12 horas de muitas reviravoltas, e o melhor de tudo: você está no papel de protagonista. <span style="FONT-STYLE: italic"><strong>Uncharted 2</strong> </span>merece todos os prêmios de melhor jogo do ano. Funcionaria perfeitamente no cinema? Sim. Mas que criem uma nova história, pois não há razão para que um produto com fotografia, enredo e <em>mise en scène</em> tão descaradamente cinematográficos seja repetido na tela grande. Principalmente em uma era dominada por gigantescas TV’s de Plasma, Led e LCD.</span><span style="font-family:verdana;">
<br /></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpqLM_TFRoYTySb1-fl8HnMCTeOw6xEB6wETwBVstGn64nGkP5Ru9YJy3GSn5152r0oM5nO75EuraZIzN0AJD58HpIf_ta0JZg_CZcZAvc6XM0hOecHnkoDGdCNj_DkEwE09uhIA/s1600-h/uncharted-2-among-thieves-20091118101105387_640w.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img style="WIDTH: 400px; HEIGHT: 300px; CURSOR: pointer" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5422509449088149858" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpqLM_TFRoYTySb1-fl8HnMCTeOw6xEB6wETwBVstGn64nGkP5Ru9YJy3GSn5152r0oM5nO75EuraZIzN0AJD58HpIf_ta0JZg_CZcZAvc6XM0hOecHnkoDGdCNj_DkEwE09uhIA/s400/uncharted-2-among-thieves-20091118101105387_640w.jpg" /></span></a>
<br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:78%;"><span style="COLOR: rgb(255,255,255)"><span style="FONT-STYLE: italic; FONT-WEIGHT: bold">O elenco de Uncharted 2 posa com seu figurino de motivo "natalino".</span></span></span></span></p><p style="TEXT-ALIGN: justify; FONT-FAMILY: verdana" class="MsoNormal"><span style="font-family:verdana;">Na próxima postagem, espero dar início a já tradicional relação anual de melhores do cinema. Até lá!</span></p>
<br />Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-19878868318799399402009-10-14T07:54:00.000-07:002009-10-14T09:40:17.499-07:00Cinema<span style="font-family:verdana;font-size:180%;color:#ffff99;"><strong><em>A guerra por Tarantino</em></strong></span><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPSK_4xePkyYcxOXMqOPvuGF2t609nxO0hlqLDESjhl1vjlIwes-sUTev4GagNRx7-Cif5xg1VLZuMlI1GuQm-vPYRzMwbxlfxFK5jtGLywOjGfM2yE0-H8ghkz_Y9cbjYCQfprQ/s1600-h/bastardos.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392494565655302786" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 273px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPSK_4xePkyYcxOXMqOPvuGF2t609nxO0hlqLDESjhl1vjlIwes-sUTev4GagNRx7-Cif5xg1VLZuMlI1GuQm-vPYRzMwbxlfxFK5jtGLywOjGfM2yE0-H8ghkz_Y9cbjYCQfprQ/s400/bastardos.jpg" border="0" /></a><br /><div><span style="font-family:verdana;font-size:78%;color:#ffffff;"><strong><em>Tarantino e sua trupe de bastardos prontos para a glória</em></strong></span></div><br /><div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA0Wu7ZSDaQY8i3PQbAXMaXQ2zK0J2MDhBRX3MnYvPcPsoOK4MYou1p_YIu5xXeChQ8zyIeS9oHJPIiLW2qxFRdvVyh_ko5ZdFAQePxkQYrKiF4LQ7NT3MOp1P8O3AS7-Jcv0vrw/s1600-h/inglouriousbasterds_16.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392495915975034882" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 134px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA0Wu7ZSDaQY8i3PQbAXMaXQ2zK0J2MDhBRX3MnYvPcPsoOK4MYou1p_YIu5xXeChQ8zyIeS9oHJPIiLW2qxFRdvVyh_ko5ZdFAQePxkQYrKiF4LQ7NT3MOp1P8O3AS7-Jcv0vrw/s200/inglouriousbasterds_16.jpg" border="0" /></a>À época do lançamento de <strong><em>Kill Bill vol.1</em></strong>, residia em Uberaba-MG. A cidade demorou cerca de um mês para receber o filme de Tarantino, período que serviu para que eu lesse tudo o que podia a respeito do longa e do diretor. Entrevistas, perfis, críticas – oriundas de um sem número de sites, jornais e revistas – compuseram uma almágama de informação que me ajudou a formar a minha visão sobre o cineasta e sua obra. Colaboraram, também, para que eu me tornasse admirador do trabalho da figura.<br /><br />O assunto <strong><em>Bastardos inglórios</em></strong>, eterna “obra em andamento” de Tarantino, vez ou outra ganhava a pauta. O alardeado roteiro vinha sendo trabalhado há mais de cinco anos, o que levou a imprensa a adotar um tom de desconfiança, tanto em relação à obra quanto a Tarantino. Este, por sua vez, tratava Bastardos como sua obra-prima, o que colaborava bastante com a idéia de que a fita ainda iria demorar, afinal, a percepção geral é a de que um artista quer sempre se superar, principalmente os relativamente jovens, como Quentin.<br /><br />Desta forma, é impossível deixar de se surpreender com a velocidade com que <strong><em>Bastardos inglórios</em></strong> ganhou contornos concretos. No final de 2008, Tarantino terminou o ambicioso roteiro. Deixou claro que aquele seria seu próximo projeto. O elenco foi definido em novembro, e as filmagens vieram logo a seguir. A velocidade justificava-se pelo cronograma apertadíssimo: o filme deveria estar pronto a tempo de estrear no Festival de Cannes, em maio de 2009.<br /><br />Uma decisão dessas, feita por qualquer cineasta, seria vista como sintoma de loucura e megalomania. Vinda de Tarantino, só fez crescer a fama de auto-indulgente que ele carrega. Ao carma do demorado parto de Bastardos, somava-se agora a sensação de que o filme não receberia o refinamento necessário. Veríamos um cópia inacabada? <strong><em>Bastardos inglórios</em></strong> assumiria status tão distante da propalada obra-prima de outrora?</span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6VDQtG0_Ws-8eRpVPkJKzWESRqu2gzKQoousBnpclH7pzdYbX-MGeSgbvLrxl5qw4Ak8MLkh1K2eYiJOHi9qAx93DgAA-1A-sugP5E4fZO65Wh2C7YFsdeTjMRUgfN_x5bA45dg/s1600-h/ingloriousbasterds_02.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5392494558939370946" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6VDQtG0_Ws-8eRpVPkJKzWESRqu2gzKQoousBnpclH7pzdYbX-MGeSgbvLrxl5qw4Ak8MLkh1K2eYiJOHi9qAx93DgAA-1A-sugP5E4fZO65Wh2C7YFsdeTjMRUgfN_x5bA45dg/s400/ingloriousbasterds_02.jpg" border="0" /></a></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong><em>Para Tarantino, bastam as mesas de bar como cenário de guerra</em></strong></span></div><div align="justify"><br />Ledo engano. Metódico tal qual os mais avaros engravatados dos grandes estúdios – embora, ainda hoje, seu nome seja sinônimo de cinema independente –, Tarantino planejou seu roteiro de forma que o trabalho de pós-produção se desse de maneira relativamente fácil. Excluindo-se uma ou outra seqüência redundante – como a de Hitler revelando algo sobre o que todos já tinham tomado conhecimento na cena anterior –, <strong><em>Bastardos inglórios</em></strong> firma-se, inclusive, como a produção mais bem acabada do diretor – o que, porém, não significa que ela seja a melhor.<br /><br />Embora se passe em plena segunda-guerra mundial, <strong><em>Bastardos</em></strong> foge do padrão usual do gênero. A produção é caprichada, mas não investe em grandes batalhas ou cenas de ação. Tarantino preserva seu viés intimista, construindo a maioria das seqüências em torno de ótimos diálogos ao pé das mesas.<br /><br />Como não poderia deixar de ser em um longa assinado pelo cineasta, a narrativa de <strong><em>Bastardos inglórios</em></strong> caminha entrecortada por tramas paralelas. A primeira conta a historia de Shoshanna Dreyfus (Mélaine Laurent, linda), garota judia que teve a família dizimada em um massacre promovido pelo coronel Hans Landa (Christoph Waltz, simplesmente o melhor do filme – e do ano!). Após quatro anos, ela se depara com a oportunidade de se vingar, de maneira pouco usual, diga-se: incendiando o cinema que herdou dos tios, que servirá de palco para a estréia de uma superprodução alemã, com direito a presença das mais altas patentes do Terceiro Reich.<br /><br />Porém, não é apenas Shoshanna que pretende banhar a noite de gala com sangue. O serviço secreto inglês corre por fora com idêntico objetivo, ajudados por um grupo de judeus americanos que tem por hobby matar e mutilar soldados alemães – os bastados do título. Liderados pelo tenente Aldo Raine (Brad Pitt, em atuação deliciosamente canastrona), eles se encarregam de garantir aqui outra peculiaridade do cinema tarantinesco: violência exacerbada. Com o auxílio da bela atriz e agente dupla Bridget von Hammersmark (Diane Kruger, exalando classe), eles pretendem invadir a sessão e mandar tudo pelos ares.<br /><br />Carregado de metalinguagem do início ao fim, <strong><em>Bastardos inglórios</em></strong> é um atestado do amor de Tarantino pela sétima arte. Ex-balconista de locadoras, o cineasta continua indicando filmes e gêneros, porém, encontrou uma linguagem deveras mais satisfatória para o trabalho. Aliás, o diretor só não se leva mais a sério do que o próprio cinema, que, para ele, é uma forma de expressão poderosa ao ponto de poder mudar o curso da história.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;"><em>Coincidência: a centésima postagem deste blog é uma crítica sobre um filme de “Tarantino”. Não poderia ser melhor, afinal, tudo começou quando resolvi colocar no papel minhas impressões sobre <strong>Kill Bill vol.1</strong>.</em></span></div></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-20850956420199722022009-10-05T10:02:00.001-07:002009-10-05T10:24:14.071-07:00Brasília como ela é<div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><strong><em><span style="font-size:180%;color:#ffffcc;"><span style="color:#ffcccc;">Desagradável sinfonia</span><br /></span></em></strong><br /></span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ-jvcBtPZmBGXStULqNLembuLyCC11rDWH9WXWDIDmYy_kEXa7m0URA3ZZMAIorFhPnS47Jh2aDKMpQY5XwdBXuBTJURAnuUEusBNH_IOBh673qzOzkRG63tLEZLoiYHjW1Si2Q/s1600-h/exoesqueleto-de-cigarra4.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5389165191910648754" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 287px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ-jvcBtPZmBGXStULqNLembuLyCC11rDWH9WXWDIDmYy_kEXa7m0URA3ZZMAIorFhPnS47Jh2aDKMpQY5XwdBXuBTJURAnuUEusBNH_IOBh673qzOzkRG63tLEZLoiYHjW1Si2Q/s400/exoesqueleto-de-cigarra4.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong><em>Mais alguém se lembrou de Tropas Estelares?</em></strong></span><br /><br /></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Alguém conhece um animal de aspecto mais medonho que o da cigarra? Aquela aparência de mosca hipertrofiada que elas assumem quando adulta só não é mais repulsiva do que o visual delas ao sair dos casulos. O aspecto amarelado de seu exoesqueleto “envernizado” por secreção é das coisas mais repugnantes que encontramos na natureza.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Sei que algumas pessoas até gostam do animalzinho. Por isso, dedico a elas este <em>post</em>. Com a ajuda da Internet, descobri coisas interessantes sobre a repulsiva criatura:</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">1 – A cigarra é o inseto de vida mais longa que se conhece, o que meio que comprova o chavão “o que é bom, dura pouco”;</span><br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">2 – Durante sua fase de ninfa, ela se esconde em baixo da terra para se alimentar de raízes – fico feliz por isso, afinal, se ela própria fica tímida durante este estágio, imaginem só como deve aparentar nestes anos;</span><br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">3 – A cigarra pertence à família dos cicacídeos, que, por sua vez, fazem parte da classe dos homópteros, filão que reúne a cochonilha, o pulgão, a jequitiranabóia e outros mais – todos “graciosos”;</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">4 – A cigarra tem consciência de que seu canto estridente é pra lá de incômodo. Elas possuem um mecanismo de proteção contra o volume intenso que produzem: um par de grandes membranas que funcionam como orelhas. Elas são os tímpanos, conectados ao órgão auditivo por um pequeno tendão que reage quando o macho canta, dobrando-os para que o som alto não lhes provoque danos. Verdadeiras pentelhas!;</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;">5 – Seu <em>habitat</em> natural são as regiões tropicais e equatoriais. É verdade que a espécie é encontrada em tais ambientes, porém, se existe um lugar que estes animais podem chamar de lar, este local é Brasília. Somente quem mora na cidade é capaz de entender o barulho infernal que o zumbido de milhões de cigarras produz, ao ponto de um imigrante desavisado – como eu fora –, incrédulo, acredite que o barulho provenha de algum sofisticado sistema de segurança;</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">6 – Esta última eu não precisei de site para constatar: as cigarras soltam uma secreção nojenta quando estão na copa das árvores. É claro que só percebi isso devido à quantidade obscena desses insetos perambulando pelo Plano-piloto...</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Bom, desculpem o desagradável assunto deste desabafo, mas é que andar pelas ruas de Brasília torna-se experiência extremamente desestimulante durante o verão...</span></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-18882764778552973522009-09-10T17:51:00.000-07:002009-10-05T10:25:33.397-07:00Cinema<span style="font-family:verdana;"><span style="color:#ffffcc;"><strong><em><span style="font-size:180%;">Deixando o melhor pro final...</span></em></strong><br /></span><br style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-FAMILY: verdana"></span><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="FONT-WEIGHT: bold; FONT-FAMILY: verdana" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Irz0nwFkl2ddkadKE2pVcJEQk_emcRIOZjvmqst7K2h8CSC5dbCmkdNyq16Rn-0JbD2G5xN6XosYrK092Y_5J1d_5uCF3NHZF-jrXH12UnJTrRp9YTbrRYKp8Yw5zDvXB8q5ug/s1600-h/inglouriousbasterds_06.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380007583690865010" style="WIDTH: 400px; CURSOR: pointer; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Irz0nwFkl2ddkadKE2pVcJEQk_emcRIOZjvmqst7K2h8CSC5dbCmkdNyq16Rn-0JbD2G5xN6XosYrK092Y_5J1d_5uCF3NHZF-jrXH12UnJTrRp9YTbrRYKp8Yw5zDvXB8q5ug/s400/inglouriousbasterds_06.jpg" border="0" /></span></a><span style="FONT-STYLE: italic;font-size:180%;" ><span style="FONT-WEIGHT: bold"></span></span><span style="font-family:verdana;"><br /><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong><em>Tarantino virá ao Brasil para divulgar seu Bastardos Inglórios</em></strong></span></span> <div><div><div><div><div><div><div><br /><div style="TEXT-ALIGN: justify"><span style="font-family:verdana;">Foram meses pouco movimentados para o blog Script!. O número reduzido de postagens têm como maior culpada a falta de tempo deste que vos escreve, seja por trabalho, estudo ou – eu confesso – preguiça. Nos últimos dias, preenchi boa parte do meu tempo livre digladiando pelas arenas digitais de <strong><em>Street Fighter 4</em></strong>, fruto das possibilidades abertas por um novo PC.<br /><br />Entretanto, não pensem que a diversão nos games aplacou minha vontade de escrever. Não! Embora o tempo dedicado ao Microsoft Word tenha diminuído – é incrível, mas até saudade da interface do programa eu senti –, estou certo de que tenho muito o que dizer e sobre o que comentar. Tanto que as últimas postagens foram dedicados a temas variados, fugindo um pouco do foco usual deste espaço: o cinema. Colaborou, e muito, para tanto, a escassez dos lançamentos recentes. Simplesmente não haviam filmes pelos quais me interessava escrever. Culpa das distribuidoras, que prepararam um calendário terrível, deixando o inverno abarrotado de <em>blockbusters</em> sem conteúdo e filmes de viés artístico duvidoso, que afundaram em sua própria presunção.<br /><br />Pois bem, a boa notícia é que isso vai mudar. O último terço do ano está permeado de lançamentos que devem ganhar o ar da graça nessas mal traçadas linhas. Com vocês, o melhor de 2009 que está por vir:<br /><br /><strong><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiBmDa6TT4r84NU_JcK4uoAf4lfc7_9smUW0CzIrH-Npgifs5yjw6sEOp9qj8ltBK3nihehyxbzAFKeFIYoid3Lim3MCVhCw1P-4kuEGK8BBDtzsfka9l3jtgmNlzUit5cL6fIYQ/s1600-h/inglouriousbasterds_16.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380301316138290482" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 134px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiBmDa6TT4r84NU_JcK4uoAf4lfc7_9smUW0CzIrH-Npgifs5yjw6sEOp9qj8ltBK3nihehyxbzAFKeFIYoid3Lim3MCVhCw1P-4kuEGK8BBDtzsfka9l3jtgmNlzUit5cL6fIYQ/s200/inglouriousbasterds_16.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ffffff;">Bastardos inglórios</span></em></strong><br />Tarantino é um ídolo, o que dificulta uma análise parcial. Diretor mais importante da década de 90, construiu uma carreira sedimentada no amor pela sétima arte. <strong><em>Bastardos inglórios</em></strong>, refilmagem de um obscuro filme italiano, trata-se de muito mais do que um novo filme de guerra. É a mais nova ode de um artista apaixonado pela veículo em que atua. Brad Pitt e grande elenco formam um cruel grupo de assalto que pretende matar Hitler em pessoa, aproveitando-se, vejam só, da van premiére de um longa alemão. Metalinguagem maior, impossível.</span><span style="font-family:verdana;"><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnaAehsZPX1-y93ON41gjdqa-fmM5zrv_XR1qVfbmMSvUsoIRjL3c7Zi0epwKSJuHKzmafbfOT2Z6Z7ItJsOsAtszzzt7zTfS-8kGhcdgHBpAu05nPi9Ppy1MpCyXalpez43Pskw/s1600-h/jennifersbody_02.jpg"><strong><em><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380302333048564194" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnaAehsZPX1-y93ON41gjdqa-fmM5zrv_XR1qVfbmMSvUsoIRjL3c7Zi0epwKSJuHKzmafbfOT2Z6Z7ItJsOsAtszzzt7zTfS-8kGhcdgHBpAu05nPi9Ppy1MpCyXalpez43Pskw/s200/jennifersbody_02.jpg" border="0" /></em></strong></a><strong><em><span style="color:#ffffff;">Garota Infernal<br /></span>Megan Fox: o filme</em></strong>! Este poderia muito bem ser o título do primeiro longa no qual a garota mais comentada do momento é definitivamente a atração principal. A boa notícia é que não se trata de uma tentativa qualquer para promover o rostinho bonito da semana: o roteiro é assinado pela oscarizada Diablo Cody, responsável pelas tiradas geniais vistas em <strong><em>Juno</em></strong>. Aqui, Fox encarna uma garota possuída por um demônio, ávida por devorar (literalmente) os garotos que a cobiçam.<br /><br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><strong><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglj1AHXKVfjkxnP_gX8X_t0NiNmImVxivNcZxV3nX1iVmnS9jUndk4BBzgERO0kZuVh-6z5pZD8r453WPvdby9Tk7Dq8O6LUY3k0UChMqSitRja5gixMr2K-PMbfMf7M_UWTrpUA/s1600-h/besouro_01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380302342927720818" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 136px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglj1AHXKVfjkxnP_gX8X_t0NiNmImVxivNcZxV3nX1iVmnS9jUndk4BBzgERO0kZuVh-6z5pZD8r453WPvdby9Tk7Dq8O6LUY3k0UChMqSitRja5gixMr2K-PMbfMf7M_UWTrpUA/s200/besouro_01.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ffffff;">Besouro</span></em></strong><br />Com a retomada do cinema nacional consolidada, bastava aos brasileiros contar os dias para que surgisse um projeto que levasse a plasticidade da capoeira para as telonas. <strong><em>Besouro</em></strong> é uma espécie de “versão tupiniquim” para O tigre e o dragão. A boa notícia é que o trailer empolga, apesar da narração em off “clichezíssima”. Resta torcer para que o diretor João Daniel Tikhomiroff não perca a mão, transformando a boa premissa em um festival de efeitos especiais bregas. </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><strong><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlVoe7iYp_e50c8Fje-4WvNB_SOavhdnGRvSeJDuSnMAD1OdZUczLbfP1OK9hOQuRHfuH7w8ay3XU2xzF0RsJ8EI7eRWsTOLdml7CmqhnIoP__1dRStp_syVMLa80UB-G6ztfbhQ/s1600-h/district9_01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380302348280739714" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlVoe7iYp_e50c8Fje-4WvNB_SOavhdnGRvSeJDuSnMAD1OdZUczLbfP1OK9hOQuRHfuH7w8ay3XU2xzF0RsJ8EI7eRWsTOLdml7CmqhnIoP__1dRStp_syVMLa80UB-G6ztfbhQ/s200/district9_01.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ffffff;">Distrito 9</span></em></strong><span style="color:#ffffff;"><br /></span>A produção é assinada por Peter Jackson, o que já diz muito. <strong><em>Distrito 9</em></strong> vem colecionando elogios da crítica especializada, tendo, inclusive, sido chamado de “filme do ano” em diversas oportunidades. A história gira em torno de um distrito reservado à alienígenas para que eles vivam na Terra até que possam reparar sua nave espacial defeituosa e seguir viagem. A ação deve dividir espaço com a críticas à xenofobia e à predileção do homem a embarcar em guerras.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><strong><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSQhGfud43u7HPeENn28u3UOh7onpO3PYadoYNrBpIaR1xhZckLNQ7QguQvTjgKGZxpLDLBy8AueHdR6l3JGm2YwpGdXMc6ZKN7TO61OTuRBmksCBzKqPBqCIAAssxdJco6H_VYQ/s1600-h/losabrazosrotos_01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380302353700120242" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 140px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSQhGfud43u7HPeENn28u3UOh7onpO3PYadoYNrBpIaR1xhZckLNQ7QguQvTjgKGZxpLDLBy8AueHdR6l3JGm2YwpGdXMc6ZKN7TO61OTuRBmksCBzKqPBqCIAAssxdJco6H_VYQ/s200/losabrazosrotos_01.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ffffff;">Abraços partidos</span><br /></em></strong>Almodóvar é certeza de bons diálogos, cores fortes e mulheres vibrantes. Ou seriam mulheres fortes, diálogos vibrantes e boas cores? Não importa, pois embora continue imerso no estilo que o consagrou, Almodóvar consegue o feito de não se repetir, mesmo quando repete a vitoriosa parceria com Penélope Cruz. A atriz encarna Lena, uma mulher pela qual dois homens estão loucamente apaixonados: seu marido magnata e um diretor de cinema paralisado por uma cegueira acidental.</div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><strong><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFZVsNYitBXUwl3K3YKAJ9tpO8a4Is_c4xgE68JYym2Y8CuftmMKtZcNEGauWNy716ZCuuwoZ_Oo6deA3DXPQbnnDZy2QDPaSiMHEua25pRXYzE5LE1mgXvgcRU5ZTp6UH4GCRIg/s1600-h/thebox_01.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380302366397027730" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFZVsNYitBXUwl3K3YKAJ9tpO8a4Is_c4xgE68JYym2Y8CuftmMKtZcNEGauWNy716ZCuuwoZ_Oo6deA3DXPQbnnDZy2QDPaSiMHEua25pRXYzE5LE1mgXvgcRU5ZTp6UH4GCRIg/s200/thebox_01.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ffffff;">The Box</span></em></strong><br />Richard Kelly, diretor de <strong><em>Donnie Darko</em></strong>, volta para novamente brincar com as emoções do público. Cameron Diaz e James Mardsen vivem um casal que se depara com uma proposta inusitada: de posse de uma caixa que contém apenas um botão, são informados de que ganharão 1 milhão de dólares caso resolvam apertá-lo. Mas não sem um preço, já que o ato resultará na morte de uma pessoa desconhecida. O que você faria?<br /></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><strong><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1Wfd-y2_bHNW5BukwfZBhLh0MLXo2IhycKQ7DCJ34AW5M33nwWV8RDzA3k2O2wEWSCwx0_ZFXVrDvID1umjjkHQ4i4PoapcmUA0mn6OOYpu7JmvPj0zjjpgTkL5p20AC16Eo_IQ/s1600-h/princessandthefrog_02.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380302915143693986" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 136px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1Wfd-y2_bHNW5BukwfZBhLh0MLXo2IhycKQ7DCJ34AW5M33nwWV8RDzA3k2O2wEWSCwx0_ZFXVrDvID1umjjkHQ4i4PoapcmUA0mn6OOYpu7JmvPj0zjjpgTkL5p20AC16Eo_IQ/s200/princessandthefrog_02.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ffffff;">A princesa e o sapo</span></em></strong><br />O retorno da Disney às animações tradicionais é também um regresso às histórias de princesas que marcaram a trajetória do estúdio. O flerte com os novos tempos fica por conta da protagonista, Tiana, primeira princesa negra em um filme Disney, decisão tomada muito antes da eleição de Obama. Que não parem aí! </div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"></div><div style="TEXT-ALIGN: justify"><br /><br /><strong><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdkKmqaPwq3sHCgaAPYG_8_-tTCmD8N83Xxok6OLikaMn2gNWmc0KqJ0wa3aj9iVAjmsYQkTvrfxO78y8gYnsJT7iZKYfPqX84mdCrlH06B2qfqU4km83RbMlZ5FqlLF6ceh17qw/s1600-h/avatar_02.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5380302918103754594" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 134px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdkKmqaPwq3sHCgaAPYG_8_-tTCmD8N83Xxok6OLikaMn2gNWmc0KqJ0wa3aj9iVAjmsYQkTvrfxO78y8gYnsJT7iZKYfPqX84mdCrlH06B2qfqU4km83RbMlZ5FqlLF6ceh17qw/s200/avatar_02.jpg" border="0" /></a><span style="color:#ffffff;">Avatar </span><br /></em></strong>Revolução. Mais do que isso é difícil falar sobre <strong><em>Avatar</em></strong>. O primeiro projeto de James Cameron desde o longínquo <strong><em>Titanic</em></strong> foi concebido para transmutar nossa relação com o cinema 3D. Longe deste ambiente, <strong><em>Avatar</em></strong> parece apenas mais uma grande produção Hollywoodiana, como ficou claro no trailer que ganhou a Internet. Sam Worthington dá vida a um ex-combatente que tem a missão de se infiltrar entre os nativos do planeta Pandora, que nós, humanos, queremos colonizar. A grande certeza é que os ingressos deverão ser adquiridos com grande antecedência, tendo em vista as filas quilométricas que se formam nas sessões de filmes com tecnologia 3D.<br /><br />É claro que outros grandes lançamentos acabaram passando despercebidos. Por isso, deixo os comentários abertos para sugestões de outros filmes que devem ser conferidos ainda em 2009.<br /><br />PS: A lista deveria ser encabeçada por <strong><em>Up! – Altas aventuras</em></strong>, mas não consegui vê-lo em função da mais assustadora fila que já vi em Brasília. O 3D é uma mina de ouro!</span></div></div></div></div></div></div></div></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-35278765579413210192009-08-24T07:59:00.001-07:002009-08-24T08:12:02.349-07:00Cinema<div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:180%;color:#ccccff;"><strong><em>É para rir ou assustar?<br /><br /></em></strong></span></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixz_1wuOJxQ36FeJ24dO5xnn249k-F7BgLsuKQ_vvgAIGrg9wZ2ytZTp1_dn34GmFa3d6zFTf-hOOQ8g7ubFnXKYRLrftUeBFTdqC3_fL9ANEDTOrpmmAsJ04y1W-ly_SV69-aQQ/s1600-h/dragmetohell_12.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5373545346428510674" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixz_1wuOJxQ36FeJ24dO5xnn249k-F7BgLsuKQ_vvgAIGrg9wZ2ytZTp1_dn34GmFa3d6zFTf-hOOQ8g7ubFnXKYRLrftUeBFTdqC3_fL9ANEDTOrpmmAsJ04y1W-ly_SV69-aQQ/s400/dragmetohell_12.jpg" border="0" /></span></a></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:78%;color:#ffffff;"><em><strong>Que homem não curte ver duas belas garotas "se pegando"?</strong></em></span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJy9rm5P3TFZKS9Fq4TcEh9cIbM0le3w4eFrzAm-F6VdX1LxcK-PnbM9_OGInzEtu06QcLVOZiSBVEF4kIEiFbUvZlTFjBREeuuO_moNS1xet8_WBh1lvFoHhWI5GwJj0w0GLXWQ/s1600-h/dragmetohell_35.jpg"></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKRKbhp-vxWHCaom_n21VsI5gqisuPs7b4QxBaFUOwa577uYyKVmKf57eJlJFF8EjtUukKAPIO95KKT53z9_eEAWd8Ab7vkTe32gnw4WK3Mom0V7rCRWoDOpOuVptW9eWfVml_PQ/s1600-h/dragmetohell_03.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5373547679039897874" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKRKbhp-vxWHCaom_n21VsI5gqisuPs7b4QxBaFUOwa577uYyKVmKf57eJlJFF8EjtUukKAPIO95KKT53z9_eEAWd8Ab7vkTe32gnw4WK3Mom0V7rCRWoDOpOuVptW9eWfVml_PQ/s200/dragmetohell_03.jpg" border="0" /></a>Sempre quando alguém diz não gostar de um gênero cinematográfico, esclareço não fazer predileções neste sentido. Na minha opinião, ou um filme é bom ou é ruim, simples assim. Não é o gênero que determina a qualidade da obra. Desta forma, nunca tive um predileto. Apesar disso, devo admitir que considero o terror um estilo problemático.<br /></span><br /><span style="font-family:verdana;">Embora o medo seja uma das emoções mais primitivas, transmiti-lo em película não é das tarefas mais fáceis. Em geral, tememos o desconhecido, o que, desta forma, favorece filmes em que o “monstro” permanece oculto, como em <em><strong>A bruxa de Blair</strong></em>. O simples fato de não conhecermos aquilo que apavora os personagens nos faz esperar pelo pior, uma expectativa subjetiva que dificilmente é atendida. Outro problema dos filmes de terror é que, em muitos casos, a preocupação em criar momentos de tensão e sustos fáceis acabam prejudicando o desenvolvimento do roteiro (assim como explosões e romancezinhos bobos fazem em outros gêneros).<br /></span><br /><span style="font-family:verdana;">Cientes das dificuldades inerentes ao estilo, muitos cineastas passaram a produzir filmes de terror com um pé fincado na comédia, debochando das próprias convenções . É o “terrir”, fusão da qual Sam Raimi é um dos grandes mestres. Depois de realizar o sonho de adolescente nerd, brincando na trilogia <em><strong>Homem-aranha</strong></em>, Raimi voltou ao território que o revelou com <strong><em>Arrasta-me para o inferno</em></strong>. As comparações com a trilogia <strong><em>Evil Dead</em></strong> são inevitáveis, embora desta vez Raimi, financiado por um grande estúdio, não teve a mesma liberdade para as experimentações vistas nas aventuras de Ash.<br /></span><br /><span style="font-family:verdana;">Mas isso não impede que o diretor promova um verdadeiro festival nonsense, com direito a litros de líquidos nojentos e pegajosos, de preferência escorrendo até a boca da protagonista Christine (Allison Lohman, talento nato para o grito), analista de crédito que, em busca de uma promoção, acaba negando um novo financiamento para que Sylvia Ganush (Lorna Raver, repulsiva!) possa pagar sua casa. O problema é que Ganush é uma velha cigana versada em magia negra, que não exita em lançar uma maldição sobre a garota.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJy9rm5P3TFZKS9Fq4TcEh9cIbM0le3w4eFrzAm-F6VdX1LxcK-PnbM9_OGInzEtu06QcLVOZiSBVEF4kIEiFbUvZlTFjBREeuuO_moNS1xet8_WBh1lvFoHhWI5GwJj0w0GLXWQ/s1600-h/dragmetohell_35.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5373545355803881282" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJy9rm5P3TFZKS9Fq4TcEh9cIbM0le3w4eFrzAm-F6VdX1LxcK-PnbM9_OGInzEtu06QcLVOZiSBVEF4kIEiFbUvZlTFjBREeuuO_moNS1xet8_WBh1lvFoHhWI5GwJj0w0GLXWQ/s400/dragmetohell_35.jpg" border="0" /></span></a></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;font-size:78%;color:#ffffff;"><em><strong>Lama, ao menos, faz bem para a pele...</strong></em></span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Daí pra frente, Christine descobre que tem três dias para resolver a questão, do contrário, o demônio Lâmia virá buscá-la para uma viagem sem volta rumo ao inferno. Nesse ínterim, a situação da moça só piora, com alucinações cada vez mais perturbadoras. O visual proposto por Raimi é um show a parte: escatologia ligada no modo turbo, com espaço até mesmo para bigornas explodindo cabeças alheias.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">No final da sessão, o resultado é extremamente satisfatório, até porque o cineasta preparou um final que, embora previsível, é impactante ao ponto de nos lembrarmos que estamos diante de um filme de terror. Não é uma obra-prima, tampouco foi essa a intenção de Raimi. <strong><em>Arrasta-me para o inferno</em></strong> é diversão pura, longa daqueles que é ótimo ver com amigos e namorados(as). Resta torcer para que o cineasta tenha se divertido tanto quanto eu, tendo recarregado as baterias para a nova aventura do aracnídeo. </span></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-64659522929366887172009-08-10T11:37:00.000-07:002009-08-15T04:48:41.149-07:00Cinema<span style="font-family:verdana;"><span style="color: rgb(153, 255, 255);font-size:180%;" ><strong><em>Uma nova dimensão</em></strong></span><br /></span><div><br /><div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpMELAIAM3ku0SOT6de8OhUvLlyL0apqi7zyGJQnshs2dq6unHteghZj1wm1xNdzFaP8RmG0hKkVNwReOI2wycQhHIcELGn7ymxtjyrXhLMbVASYcmNcmT6LhjvsXgp2g59F3ufA/s1600-h/iceage3_11.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5368408644058454066" style="width: 400px; height: 223px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpMELAIAM3ku0SOT6de8OhUvLlyL0apqi7zyGJQnshs2dq6unHteghZj1wm1xNdzFaP8RmG0hKkVNwReOI2wycQhHIcELGn7ymxtjyrXhLMbVASYcmNcmT6LhjvsXgp2g59F3ufA/s400/iceage3_11.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;"><br /><strong><em><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-size:78%;" >Pena não ter como reproduzir aqui o potencial do 3D!</span></em></strong></span></div><div><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3zxG_e72EKrfcn8Igb4ZneJPkt4S8UsMOYrDCapvG6dMtsNfPtnkvD5tUkLcL_kKS9ttJhCk7VI1Wx-Q8qQvpIuqv93iazMFeI01FHZdbRQPFOJCAmDwvGqkti4PkISBV1M6rbw/s1600-h/iceage3_13.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5368410330118263234" style="margin: 0px 10px 10px 0px; float: left; width: 136px; height: 200px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3zxG_e72EKrfcn8Igb4ZneJPkt4S8UsMOYrDCapvG6dMtsNfPtnkvD5tUkLcL_kKS9ttJhCk7VI1Wx-Q8qQvpIuqv93iazMFeI01FHZdbRQPFOJCAmDwvGqkti4PkISBV1M6rbw/s200/iceage3_13.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:verdana;">Duas semanas atrás, tive minha primeira – tardia! – experiência com o cinema 3D. Fui ver <strong><em>A era do gelo 3</em></strong>, o qual, confesso, não pretendia assistir na tela grande. Embora tenha gostado do primeiro, até hoje não conferi o segundo longa e não considero a série tão brilhante quanto as da Pixar. Apesar disso, não dá pra negar que <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">A era do gelo </span>cumpre o que propõe: diversão garantida – principalmente para a criançada. O caso é que, naquele sábado, quando meu primo ligou para me convidar, estava em casa, sem melhores opções. A novidade é que desta vez ele conseguira convencer meus tios a nos acompanharem. Desta feita, coube-me a tarefa de convidar minha mãe a ir conosco.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">O que eu não poderia imaginar era a quantidade de famílias que teriam idêntico programa para sábado – estou impressionado com os números das bilheterias no Brasil: <strong><em>A era do gelo 3</em></strong> já é a segunda maior da história de nosso país! – mas não era difícil entender o porquê. Além do óbvio carisma dos personagens, que já possuem enorme apelo entre a criançada daqui, o fator 3D pesava na escolha. Um diferencial que ainda não pode ser reproduzido dentro de casa e que, por isso, representa a grande chance de Hollywood para trazer as famílias de volta aos cinemas, tornando-se menos dependente de seu público atual e quase único, adolescentes que, ano após ano, ficam mais fascinados com seus <em>Playstations</em> e <em>Iphones</em> do que com as velhas salas de projeção.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span></div><div align="justify"><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2aDPAlPSeYrWmLCxoc8QYx_rspd7Q_zqKXqZWTd4TrRCM88pOrC52srsw25x-YAKeshoUngnUhwkNOPLkPsELJQen6vOUulJ4Hbn0cD5Jty1OCjrP3y4paUKg5km7PjUMt4g7UQ/s1600-h/bourbon_500.jpg"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5368408645612254018" style="width: 400px; height: 266px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2aDPAlPSeYrWmLCxoc8QYx_rspd7Q_zqKXqZWTd4TrRCM88pOrC52srsw25x-YAKeshoUngnUhwkNOPLkPsELJQen6vOUulJ4Hbn0cD5Jty1OCjrP3y4paUKg5km7PjUMt4g7UQ/s400/bourbon_500.jpg" border="0" /></span></a></div><br /><span style="font-family:verdana;">Logo que a sessão começou, fiquei boquiaberto com a experiência 3D. A técnica estava muito boa em <strong><em>A era do gelo 3</em></strong>, mas o trailer de <strong><em>Força G</em></strong> exibido no formato foi muito mais surpreendente. Não sei se por contar com cenas live action, este último passava uma sensação de profundidade incrível, até incômoda em certos momentos (que o diga minha mãe, apavorada por uma barata que saltava da tela!). O único entrave é que, em função do tamanho reduzido da tela, a experiência não é tão imersiva quanto poderia. Tenho certeza de que seria muito mais incrível em uma enorme tela <em>IMAX</em>.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Também tive minha cota de sustos, tentando desviar-me do que saia da tela em minha direção, reação das mais comuns entre os presentes. Aliás, a experiência de “assistir” o público assimilando a nova técnica já valia o ingresso. Atrás dos ainda grandes óculos especiais, rostos sorridentes. Crianças falastronas esticavam as mãos no afã de alcançar os personagens favoritos, o que, ainda, não é possível. Porém, é fácil acreditar que a imersão sensorial total é questão de tempo. A técnica cinematográfica passa por mudanças, e o que veremos no futuro pode ser muito diferente daquilo que estamos habituados. Tomara que o Brasil se prepare logo para esta nova era, não apenas com novas salas e equipamentos de projeção, mas, principalmente, com realizadores que arrisquem navegar por esses novos caminhos.</span></div></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-3255432427258207712009-07-23T07:02:00.001-07:002010-09-14T07:02:06.171-07:00Jornalismo<strong><em><span style="color: rgb(255, 204, 153);font-family:verdana;font-size:180%;" >Diploma: ter ou não ter?</span></em></strong><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgivF0nYrwgVzrZsw8KuoU7HPAzddND_Z92aPeiwZt2uG_HIwbzYPVglQnicBqKuTSqGGU7GHzwYHGt9ecN_ESmQpwJceXdd4MnMfindbAHiGpylrjLVaD9NBdXeWXYkTgZrU8Teg/s1600-h/stateofplay_15.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361656862159743218" style="width: 400px; height: 266px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgivF0nYrwgVzrZsw8KuoU7HPAzddND_Z92aPeiwZt2uG_HIwbzYPVglQnicBqKuTSqGGU7GHzwYHGt9ecN_ESmQpwJceXdd4MnMfindbAHiGpylrjLVaD9NBdXeWXYkTgZrU8Teg/s400/stateofplay_15.jpg" border="0" /></a><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-family:verdana;font-size:78%;" ><em><strong>Sim: no meio dessa bagunça toda, pode sair coisa muito boa!</strong></em></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Achava que o assunto não merecia uma postagem, primeiro porque fugia muito dos tópicos normalmente aqui abordados; segundo, considerava-o um tanto desestimulante (leia-se: chato). Mas, após conferir o ótimo <strong><em>Intrigas de estado</em></strong>, a chama que me levou a cursar jornalismo na faculdade ganhou novo brilho. Lembrei-me do que admiro na profissão e por que passei quatro anos buscando conhecer a nobreza do ofício.<br /><br />Para quem ainda não compreendeu aonde quero chegar, explico que falo sobre a pendenga envolvendo a obrigatoriedade de diploma para jornalistas. A verdade é que, mesmo nos meus primeiros dias de curso, já julgava que o diploma não era essencial ao exercício da profissão. Entretanto, posso dizer que meus anos de estudo, envoltos em matérias práticas e disciplinas teóricas, foram de grande ajuda para meu entendimento da atividade – e também para meu crescimento pessoal. Antes do curso, acreditava que existiam sim distorções nas notícias, provocadas por angulações pessoais ou do veículo. Mas era ingênuo. Não compreendia como funcionavam as engrenagens do sistema. Também não sabia que a mídia atua na construção de nossa percepção da realidade, que não somos manipulados, e sim pautados pelos veículos de comunicação e, principalmente, que a ficção tem a capacidade de pintar quadros mais fidedignos da realidade do que a própria realidade.<br /><br />Poderia aprender tudo isso na prática, lado a lado com os grandes profissionais da área, como defendem aqueles que desmerecem o valor do diploma? Sim, é claro. Assim como um engenheiro poderia aprender a projetar edificações dispondo de um bom tutor, ou um médico poderia ser formado em plena sala de cirurgia, dia e noite observando e aprendendo com os melhores. Um profissional só se forma na prática, em qualquer área do conhecimento. A única questão é onde se dará o processo – sim, existe muita prática jornalística fora das redações, o que a maioria dos “defensores da liberdade” não consegue admitir.<br /><br />Experiência é importante em qualquer ramo. Um bom advogado experiente certamente entende melhor do ofício do que um recém-formado. Mas de que isso adianta se não há força de vontade em se superar a cada dia? Se assim não for, um currículo recheado nada mais será do que um “farol apontando para trás”. Alguns argumentarão que, quando erram, engenheiros, médicos e advogados causam prejuízos irreparáveis. A estes, peço que perguntem aos diretores da Escola Base de São Paulo o quão fácil é reparar as perdas provocadas por um erro cometido pela imprensa.</span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6zxENmcAon8mslzD0w7nzV_kio1Cid6NhU13SJkmB6UHg9d1BSIk_esQpNfeLUEsiaTah0q4ebbGeeFjaRlwW_czkv3F2FzZ8lcZo8mp4rRGVQcxaZu9EOEqQzM20pBDhIRABgg/s1600-h/stateofplay_07.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361656856668997554" style="width: 400px; height: 266px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6zxENmcAon8mslzD0w7nzV_kio1Cid6NhU13SJkmB6UHg9d1BSIk_esQpNfeLUEsiaTah0q4ebbGeeFjaRlwW_czkv3F2FzZ8lcZo8mp4rRGVQcxaZu9EOEqQzM20pBDhIRABgg/s400/stateofplay_07.jpg" border="0" /></a></div><div align="justify"><span style="color: rgb(255, 255, 255);font-size:78%;" ><em><strong>Trabalhe em um jornal ou blog, tenha compromisso com o público</strong></em></span></div><div align="justify"><br />Portanto, acredito que um bom jornalista pode se formar na academia ou na redação. O que importa é que tenha grande bagagem cultural e que construa uma conduta ética sólida, contando com a ajuda de bons “professores” que o auxiliem na empreitada.<br /><br />Dessa forma, o que me deixa curioso é entender qual o real objetivo de toda essa discussão. Seria por vontade dos profissionais mais experientes em permanecer com cadeira cativa em seus respectivos empregos? Ora, antes de tudo isso, dezenas de pessoas atuavam tranquilamente na mídia sem precisar serem rotulados jornalistas.</div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Certamente, o que motivou a decisão não tem nada a ver com a liberdade de expressão, argumento dos mais falaciosos que já vi sustentar uma tese. Alguém acredita, sinceramente, que veículos como <strong>Veja</strong> e <strong>Folha</strong> se tornarão mais plurais caso contratem profissionais sem graduação em jornalismo? É claro que não. Continuarão como estão, agredindo princípios do bom jornalismo, distorcendo notícias, padronizando textos, partidarizando suas coberturas e não dando oportunidade de resposta quando cometem erros. Tal conduta nada tem a ver com formação acadêmica.<br /><br />Melhor seria se banissem os famigerados manuais de redação, instrumentos de poda que servem para moldar os profissionais ao bel-prazer do veículo. Eliminassem também os patrões, transformando os jornais e TVs em organizações sem fins lucrativos. A quem interessaria distorcer uma notícia se não se pode ganhar com isso?<br /><br />Na minha opinião, a decisão do STF visa tão somente a enfraquecer os sindicatos de jornalistas. Fica mais difícil argumentar um aumento salarial em tempos nos quais qualquer um pode exercer a sua profissão. Por essas e outras, passo cada vez mais tempo na Internet. Aqui a liberdade de imprensa é real, apesar dos seguidos esforços em censurar a rede. O sucesso dos <em>blogs</em> reside muito no fato de que seus autores perceberam que há muito mais acontecimentos noticiáveis do que a mídia tradicional supõe. Falamos sobre tudo e da forma que bem entendemos. Sem precisar de diploma para tanto, mas podendo fazer bom uso dele nesse propósito.</div></span>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-54142523629142058452009-06-29T10:32:00.000-07:002009-06-29T10:44:28.414-07:00Música<span style="color:#ffffcc;"><span style="font-family:verdana;font-size:180%;"><strong><em>O rei e eu</em></strong></span><br /></span><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhUz4hIFchK7SlUXtHIAb_yAmsaXb3MqtNJO_v1nB6mAr6IH8or2ci7PRhK5sb6FEjmcRyBKo7_CV0O_emqRbrfmd6EnsgYX-4UdTYAp1wWZUcDbwhHejFMDDAcjroXQeF7qJu2g/s1600-h/cartaz_michael_jackson_514_x_284.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5352804412781018146" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 221px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhUz4hIFchK7SlUXtHIAb_yAmsaXb3MqtNJO_v1nB6mAr6IH8or2ci7PRhK5sb6FEjmcRyBKo7_CV0O_emqRbrfmd6EnsgYX-4UdTYAp1wWZUcDbwhHejFMDDAcjroXQeF7qJu2g/s400/cartaz_michael_jackson_514_x_284.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;font-size:78%;color:#ffffff;"><em><strong>Difícil citar alguém com tanta segurança de si quanto Jackson no palco</strong></em></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Não quero usar este espaço para hipocrisias, dizendo que passei o fim de semana em luto pela morte de Michael Jackson ou coisas do tipo. Deixo tais manifestações para amigos e reais fãs do cantor, categorias nas quais jamais me inseri. Nunca comprei sequer um disco de Jackson e considero que, do ponto de vista artístico, ele já não estava “vivo” há algum tempo. Gosto de algumas músicas e, se bem me lembro, confesso ter passado boa parte de minha infância cantarolando o <em>riff</em> de <strong><em>Black or white</em></strong> e, é claro, tentei por diversas vezes, sem sucesso, executar o passo “Moonwalker” – e quem não tentou?. Mas a memória mais significativa que tenho de Jackson é pra lá de inusitada. Indiretamente, Michael é responsável por ter me tornado um sem-vergonha. E antes que os mais incautos tirem conclusões precipitadas, termino este parágrafo para iniciar as devidas explicações.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;">É preciso esclarecer que fui um garoto tímido durante a adolescência, apesar dos constantes gracejos que fazia no afã de chamar alguma atenção. Comportamento este que, aliás, não passava de vã camuflagem para a timidez que frequentemente podava minhas vontades e gestos. Dessa forma, para mim, seria inimaginável que algum dia eu roubasse a cena de uma festa entre amigos emulando os passos de Jackson – e sem nenhum cacoete de dançarino, é bom que se diga.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">O ano era 2003. Estava no terceiro período de meu curso de comunicação – em tempos de pendenga em relação a diplomas, melhor chamar assim o curso que fiz. Em um sábado, do qual não recordo a data, resolvemos fazer um descontraído encontro na casa de um amigo (o China, grande figura!). Havia bom papo e uma roda de violão, mas havia também um rapaz chamado Gustavo, a quem todos conheciam como Pinguim. Gustavo acabou tornando-se o meu amigo mais próximo nos tempos de faculdade e, se algo o poderia caracterizar na época, era sua personalidade extrovertida.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Durante a festinha em questão, Gustavo acabou encontrando um disco do Michael Jackson entre os CDs do China. Sem titubear, colocou-o no som e começou uma performance de <strong><em>Smooth Criminal</em></strong>, meio que exigindo que China e eu entrássemos na brincadeira. É claro que, no primeiro momento, meu cérebro enviava mensagens para que meu corpo se afastasse o máximo daquela sandice, que procurasse um refúgio daquele imenso mico. Mas verdade também é que aqueles arroubos tresloucados do Pinguim meio que me contagiavam! Era visível que a galera adorava o comportamento dele, então, por que não entrar na onda? Não era minha intenção copiá-lo, apenas soltar-me de amarras que há muito atravancavam minha vida. Perdi o medo e a vergonha (logo, tornei-me um sem-vergonha!!!) ao som dançante de Jackson, e adotei aquele momento como exemplo prático de conduta para outras situações do gênero.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;">Depois desse dia, tentei não mais reprimir minha “verdadeira natureza” em função de recalques bobos. É claro que nem sempre sou bem sucedido – sou humano e, verdade seja dita, a timidez também tem lá o seu charme. O curioso é que, recentemente, em conversa com o Pinguim, ele me revelou que algo parecido aconteceu com ele durante o colégio. Michael também serviu como gatilho para o comportamento extrovertido de meu amigo. Ao saber disso, foi impossível não divagar sobre quantos mais teriam recebido auxílio semelhante do “Rei do pop”. Uma pauta que nasce e que, sem dúvida, perdurará inacabada...</span></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-76751745768354633322009-06-22T11:37:00.000-07:002009-06-23T06:27:25.636-07:00Cinema<span style="font-family:verdana;font-size:180%;color:#ffcc99;"><strong><em>Trama "impessoal"</em></strong></span><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGTQABjAHTuiFcE0eYYIfELdAyDYDxcbL7z6xAQvCrOGIDm2xNxRJ8eoH2pkZOcsZLBhBPmSl5iT30EOtfL0oB8w8u1_eKG6NLPNKC9ClRjAYUVe2PVJ6O1goIVeaY13U_GNYRcA/s1600-h/theinternational_16.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5350224624512584114" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 241px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGTQABjAHTuiFcE0eYYIfELdAyDYDxcbL7z6xAQvCrOGIDm2xNxRJ8eoH2pkZOcsZLBhBPmSl5iT30EOtfL0oB8w8u1_eKG6NLPNKC9ClRjAYUVe2PVJ6O1goIVeaY13U_GNYRcA/s400/theinternational_16.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;font-size:78%;color:#ffffff;"><strong><em>O excepcional visual é o ponto forte do novo longa de Tom Tykewer</em></strong></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHr_o2y2cOeAjAoLw1JTAhpiHX2chc70hKZwvqQsZq503WVWjx-tOj6yGrR0NvMr1XPKUdsGLGkl6hF3jryWVjqq9QgbRkOUI7voYy482yTA4VuDxpWLP_2eTiZ8n8_fI7R2y2hQ/s1600-h/theinternational_02.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5350227550516962850" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 134px; CURSOR: hand; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHr_o2y2cOeAjAoLw1JTAhpiHX2chc70hKZwvqQsZq503WVWjx-tOj6yGrR0NvMr1XPKUdsGLGkl6hF3jryWVjqq9QgbRkOUI7voYy482yTA4VuDxpWLP_2eTiZ8n8_fI7R2y2hQ/s200/theinternational_02.jpg" border="0" /></a>Sempre que via algum material de divulgação de <strong><em>Trama internacional</em></strong>, não conseguia tirar da cabeça que o filme era sério candidato a melhor do ano. Um <em>thriller</em> sobre corrupção no qual um banco – os malfeitores da vez! – finalmente estaria no papel de vilão. Na batuta do projeto, o estiloso diretor alemão Tom Tykewer (<strong><em>Corra lola corra</em></strong>). Como protagonista, Clive Owen, um de meus atores prediletos, duas vezes considerado o melhor ator na lista anual do blog (2005 e 2006) – e que até mesmo no propositalmente despropositado <strong><em>Mandando bala</em></strong> conseguiu construir um personagem carismático como poucos! Dividindo cartazes com Owen está Naomi Watts, outra queridinha deste blogueiro, já tendo também sido eleita a atriz do ano (2007).<br /><br />Apesar dos muitos ingredientes positivos na receita, <strong><em>Trama internacional</em></strong> não consegue “descer” muito bem. O longa peca pela falta de identidade, flertando com os mais variados estilos, sem encontrar uma fórmula coesa para tanto, o que resulta em uma mistura requentada que até diverte, mas que fica muito aquém das expectativas.</span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br />Durante todo a fita, é fácil perceber que a atual safra de filmes de espionagem “cabeça” serviram como inspiração para Tykewer. As perseguições nos telhados, os assassinatos mirabolantes, o tiroteio em pleno museu Guggenheim e a investigação sagaz parecem saídos dos filmes da <strong><em>Trilogia Bourne</em></strong>. Por sua vez, as intricadas relações de corrupção lembram, e muito, <strong><em>Conduta de risco</em></strong>, elogiado longa de estreia de Tony Gilroy. São comparações que, normalmente, enalteceriam qualquer trabalho. O problema é que sobram pontas soltas onde os dois focos deveriam convergir.</div><div align="justify"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl_cIXf86ghxul9tkSeuLvKEG1wg1fXzl63ThZvKdV37w8pAVBqhfsc4LnRPU-JeiId7abK3ty68Jzuwuj5JQxwJ6vxSEYUxat7lAsETw3IGeb68VIyXoHPGnSV7O-ssWZmv7Xzg/s1600-h/theinternational_09.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5350224620330604386" style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 239px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhl_cIXf86ghxul9tkSeuLvKEG1wg1fXzl63ThZvKdV37w8pAVBqhfsc4LnRPU-JeiId7abK3ty68Jzuwuj5JQxwJ6vxSEYUxat7lAsETw3IGeb68VIyXoHPGnSV7O-ssWZmv7Xzg/s400/theinternational_09.jpg" border="0" /></a></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;color:#ffffff;"><strong><em>Não se deixe enganar pela divulgação: Naomi Watts é mera coadjuvante</em></strong></span></div><div align="justify"><br />Os protagonistas são propositalmente mal desenvolvidos, visando tornar o tom da narrativa mais documental, retirando, em diversos momentos, a sensação de “onisciência” do espectador. Com tanta informação omitida, fica mesmo difícil prever os rumos da narrativa, tal qual acontece na vida real. Assim, personagens vêm e vão sem maiores explicações – fenômeno que acomete até mesmo a promotora vivida por Watts! – e não há grande preocupação em desenvolver uma curva dramática genuína. Mas a proposta de situar a história em um ambiente plausível parece ter sido providencialmente esquecida em certos momentos, como na investigação que leva ao assassino de um comerciante de armas italiano. Como seguir uma pista tão ridícula?<br /><br />Se a intenção de Tykewer for a de que história ali contada fosse apenas um fragmento de algo muito maior, que não caberia em um filme, ele atingiu plenamente o resultado. Mas a verdade é que os fins não justificam os meios, e <strong><em>Trama internacional</em></strong> falha por, durante toda a projeção, vender um suspense sem clímax e uma investigação sem solução. Para isso já temos os telejornais...</span></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-37295254212053513142009-05-24T15:08:00.000-07:002009-05-25T12:11:01.543-07:00Televisão<span style="font-family:verdana;font-size:180%;color:#99ff99;"><strong><em><span style="color:#ffffcc;">#SaveEarl</span> </em></strong></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Na semana passada, para meu desepero, a rede NBC confirmou o cancelamento de <strong><em>My name is Earl</em></strong>, verdadeira pérola da comédia americana. Rumores indicam que a série pode ganhar uma segunda chance em outra emissora – a FOX e o canal a cabo TBS estariam entre os possíveis destinos. A chance de que a série ganhe sobrevida animou os fãs – eu incluso –, que começaram a inundar o site de <em>microblogging</em> <strong>Twitter</strong> com posts com a tag #SaveEarl. O objetivo é tornar a campanha de "salvamento" um dos assuntos mais comentados no <strong>Twitter</strong> todos os dias.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></div></span><div align="center"><span style="font-family:verdana;"></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339519451346538226" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 238px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglhNkXDhXq4GRZKg1PevA1HUDPRiJJsKqX2ZuafcjlhflbxYBJwdE7_yRvZu4odkpvpta7WHV3BJvRAwmIm6wZ4vRe87wmaa4fiyBNP0xTvI3cA1hcTodgp19ntI_9Oew8a5zKew/s320/my-name-is-earl-20090522095005.JPG" border="0" /></span><br /><span style="font-family:verdana;">* Como hoje em dia é preciso arrumar uma data para tudo, amanhã, dia 25/05, será comemorado o "Dia do orgulho <em>Nerd</em>". A data foi escolhida por tratar-se do aniversário da estréia do primeiro filme da franquia <strong><em>Star Wars</em></strong>, talvez o maior ícone <em>nerd</em> de todos os tempos. Acho a ideia boba, como a esmagadora maioria das datas comemorativas. Tenho orgulho de ser quem sou e como sou todos os dias – a não ser quando faço uma burrada... Se pelo menos fosse feriado para os <em>nerds</em>... De qualquer forma fica o registro e uma homenagem: Megan Fox, a musa <em>nerd</em> da vez, vestindo a camisa!<br /></span><span style="font-family:verdana;"><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339840653381491058" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 230px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIX49-WkB1TFQSDgboiGB6En9Y6xBsHGqlLujY3tNcRKjIrceHPr_rDTBbMLXZ2whM2iZ4krGYVmnY4HLWSX3xKEua8PBAN7BgTPiBzH4CRx84N42Hw_HbSRXHScnieIjFGBVTMQ/s320/megan.bmp" border="0" /></span></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-61913470948438250282009-05-21T11:20:00.000-07:002009-05-24T15:35:42.100-07:00Cinema<span style="font-family:verdana;font-size:180%;"><strong><em><span style="COLOR: rgb(153,255,255)">De que lado você está?</span><br /></em></strong></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQwAbhRDFpm-t3UJPBXgrTkSAJfw572-MWnO5F6Ky5CboBglKYtbfFXy-59vD4g1nGe-KwlxbMqDY4Csi9FIFFXx8d2Rwi44uzsOcTpx8QJ8F1FBpMhQhQgEVqymAHTMHufci9JQ/s1600-h/wolverine_01.jpg"><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338346475428870834" style="WIDTH: 400px; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQwAbhRDFpm-t3UJPBXgrTkSAJfw572-MWnO5F6Ky5CboBglKYtbfFXy-59vD4g1nGe-KwlxbMqDY4Csi9FIFFXx8d2Rwi44uzsOcTpx8QJ8F1FBpMhQhQgEVqymAHTMHufci9JQ/s400/wolverine_01.jpg" border="0" /></a><br /><span style="font-family:verdana;font-size:78%;"><strong><em><span style="COLOR: rgb(255,255,255)">Enquanto Wolverine advoga em nome da ação descerebrada...</span></em></strong> </span><br /><br /><div><div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Dois filmes, uma proposta. <strong><em>X-MEN: Origens – Wolverine</em></strong> e <strong><em>Star Trek</em></strong> iniciaram a temporada de <em>blockbusters</em> de verão com objetivo único: garantir mais alguns milhões de dólares aos seus estúdios por meio de franquias já consolidadas. Mas embora os fins fossem os mesmos, os meios empregados se mostraram bastante distintos. Enquanto o filme protagonizado pelo nervoso mutante canadense </span><span style="font-family:verdana;">– pra lá de ruim </span><span style="font-family:verdana;">– </span><span style="font-family:verdana;">representa um claro retrocesso para a franquia “<strong><em>X</em></strong>”, <strong><em>Star Trek</em></strong> desponta como a ressurreição de um mito há anos dado como “morto”.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixzGYb4wnW2jvs3mRqwMf4Iu_BUlTvpTYjEjUY_5TICNzhEDFUfFiyQqSgJN_TA30WEquKlOwkQMPQwevUPId7D2IK4O6E17ZeO-Fe3am-OqOMbqbVPvXegS_avQJq5C060uhplA/s1600-h/wolverine_08.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338347227342341426" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 136px; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixzGYb4wnW2jvs3mRqwMf4Iu_BUlTvpTYjEjUY_5TICNzhEDFUfFiyQqSgJN_TA30WEquKlOwkQMPQwevUPId7D2IK4O6E17ZeO-Fe3am-OqOMbqbVPvXegS_avQJq5C060uhplA/s200/wolverine_08.jpg" border="0" /></a>Uma análise dos números das bilheterias das duas produções propicia um olhar curioso a respeito da “dualidade” mercadológica que atualmente toma conta de Hollywood. <strong><em>Wolverine</em></strong> aposta em um roteiro de ação ininterrupta e descerebrada, visando claramente o público adolescente. No começo, a receita deu certo – foram arrecadados aproximadamente 87 milhões de dólares no fim de semana de estréia. Foi o bastante para que a Fox, preocupada com que tais números fossem prejudicados pelo vazamento prévio do filme na Internet, respirasse aliviada, assegurando também uma continuação. O estúdio só não contava que as péssimas críticas e o boca-a-boca negativo fizessem os números desabarem nas semanas seguintes – queda de quase 70% na primeira semana, acrescidos de mais um rombo de 44% na semana posterior.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_adGKuS0NQzqZ7BntRvT0lloai-zdM3AAjKQJqCUI9-Gtt4O5UA5c_MVcOrMUohfBSM3CvwkK2vdmgs0I_c6ooX7QnUJH-1mpgiGNvokNQ4dUCtVH9KUVrgj4dWFgb7Tl1IpGrA/s1600-h/startrek11_03.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338347537664734514" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 134px; HEIGHT: 200px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_adGKuS0NQzqZ7BntRvT0lloai-zdM3AAjKQJqCUI9-Gtt4O5UA5c_MVcOrMUohfBSM3CvwkK2vdmgs0I_c6ooX7QnUJH-1mpgiGNvokNQ4dUCtVH9KUVrgj4dWFgb7Tl1IpGrA/s200/startrek11_03.jpg" border="0" /></a>Por sua vez, <strong><em>Star Trek</em></strong> apostou em uma fórmula que equilibra ação e conteúdo. O longa de JJ. Abrams honra a memória da série, consagrada pela narrativa amplamente amparada na ciência de ponta. Esse conteúdo, até certo ponto sofisticado, não espantou a audiência. No final de semana de estréia, a produção da Paramount faturou gordas 76 milhões de verdinhas. Diferentemente do longa da Fox, <strong><em>Star Trek</em></strong> foi exaltado pela crítica e ajudado pela propaganda positiva feita por quem já lhe havia assistido. Com isso, <strong><em>Trek</em></strong> teve uma queda menor de bilheteria em sua segunda semana em cartaz do que o filme do “carcaju” – apenas 43%, o que deve fazer com que a arrecadação total de <strong><em>Trek</em></strong> supere a de <strong><em>Wolverine</em></strong> até o vindouro fim de semana –, algo que amplia o debate em torno de quão “sofisticado” devem ser os novos arrasa-quarteirões.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNBmviGI1jVrE-PSB-UZsRMxBoIeEDCTWdeATj-i34OyA9DzFjLJKedSveNoUG-9Qonyc5ZW7U5xtMjSy2P8xzP1rpwOoHskf9IAKn27EgfMaVJbrf1U58FwDn_uZefqyn3nH_TA/s1600-h/startrek_80.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5338346478336166754" style="WIDTH: 400px; HEIGHT: 167px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNBmviGI1jVrE-PSB-UZsRMxBoIeEDCTWdeATj-i34OyA9DzFjLJKedSveNoUG-9Qonyc5ZW7U5xtMjSy2P8xzP1rpwOoHskf9IAKn27EgfMaVJbrf1U58FwDn_uZefqyn3nH_TA/s400/startrek_80.jpg" border="0" /></a></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="COLOR: rgb(255,255,255);font-size:78%;" ><strong><em>... Star Trek defende que uma trama deve ter algo além de explosões.<br /><br /></em></strong></span></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Em uma sociedade onde jovens recebem uma gigantesca carga de informação providenciada por games, Internet, quadrinhos, música e todo o tipo de entretenimento, é de se espantar que o cinema ainda considere fazer sucesso com filmes que não possuem preocupação mínima com um enredo. Ora, simples escapismo está atualmente acessível na palma da mão, basta ter um celular um pouco acima da média. Imaginem então o que faz uma jovem com um bom computador e uma Internet de alta velocidade! Violência, sexo, efeitos especiais e uma trilha sonora pra tudo isso de graça, com a vantagem de, em muitos casos, poder interagir diretamente com a mensagem.<br /><br />Está na hora do cinemão americano repensar seu <em>modus operandi</em>. Não foi a primeira vez que um filme pipoca de roteiro mais elaborado que o usual dominou as bilheterias. O argumento único da “experiência sensorial” proporcionada pela tela grande não resistirá muito tempo face à escalada tecnológica da alta definição dos <em>home theathers</em>. É preciso garantir um retorno maior ao espectador que se dispõe ir ao cinema. Algo que transcenda as duas horas de exibição. Em suma, é preciso conteúdo. Que os roteiristas se preparem, pois a onda do cinema cabeça chegou para ficar.</span></div></div></div>Luis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.com3