tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post5565588350108368159..comments2023-04-13T00:50:07.360-07:00Comments on Script!: CinemaLuis Felipehttp://www.blogger.com/profile/12147379297585692940noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-30662973.post-26331068586561360462008-08-30T12:13:00.000-07:002008-08-30T12:13:00.000-07:00Sim, infelizmente é verdade. O cinema é uma área d...Sim, infelizmente é verdade. O cinema é uma área difícil. principalmente no brasil, onde é mais visto como "arte de exposição" e menos como negócio. Se o cinema é feito de EGOS, os dos brasileiros são os maiores. Saudosistas existem em todos os lugares, porém aqui parece bem mais fácil reverenciar o passado de Glauber Rocha do que aceitar o presente de José Padilha. Fazendo isso parecemos mais intelectuais, mas na verdade estamos sendo intelectualóides. Tudo evolui, e o cinema, mesmo o arte, deve sempre encontrar formas mais eficientes de se comunicar com o espectador. Afinal, é para eles que o filme é feito, e não para os críticos. Mas enfim, voltando ao assunto de interesse, vamos falar sobre Batman. Conversando com um amigo meu, também cineasta, ele apresentou um ponto de vista interessante, que eu "comprei". A propagando sobre o "novo Batman" foi tamanha, que esperava realmente mais. Não que o filme seja ruim, apenas não alcançou minhas expectativas, que eram altas. Usando as palavras desse amigo, eu queria ver o Batman chorar! Eu queria entrar no mundo e na cabeça do Coringa, e depois na cabeça de Batman, e me sentir ficando insano. Eu queria que o Coringa tivesse dado "acocho" na verdade. Mas como sempre, ele não impõe dificuldade real para o super-herói. Na construção de um roteiro, devemos sempre nos lembrar de que o vilão sempre deve ser mais forte (com qualquer meio, não necessáriamente força física) que o herói, ou não impõe conflito para ele. Não existindo conflito não há drama. Sem drama não há personagem. E o Batman é retratado tão seguro mentalmente, que quando ele pensa em desistir, não acreditamos, pois nos encontros com Coringa ele É mais forte que ele. A estória continuou sendo um filme de super-herói, um filme de plot, e não um filme de personagem, ainda usando as palavras desse amigo. No entanto, seviu como entretenimento, sem dúvida. Abraços!Tiagohttps://www.blogger.com/profile/07820171611449820672noreply@blogger.com